Nações Construídas sobre Mentiras
Como os EUA se Tornaram Ricos
Volume 1 – Parte 1
© Larry Romanoff, Outubro, 2021
Prefácio
De: James Bacque
Data: Sábado, 5 de Janeiro de 2019 21:13 PM
Caro Larry,
Obrigado pela informação – como adivinhou, eu próprio já encontrei grande parte dela. Desejo-lhe boa sorte. . . Seja o mais moderado que puder ao exprimir as suas descobertas muito importantes. Lembre-se que quase ninguém sabe tanto como o senhor e algumas das suas descobertas são muito perturbadoras.
Tudo de bom,
Jim
Prólogo do Volume Um
Uma Breve História da América que não se aprende numa Universidade
Um dos mitos históricos mais populares incorporados na consciência americana pela máquina de propaganda diz respeito à migração dos colonos para o Novo Mundo, a narrativa a especificar como centenas de milhares de oprimidos virtuosos afluíram aos estaleiros, numa corrida precipitada pela liberdade e pela oportunidade. Podem ter existido cinco ou seis dessas pessoas, mas estava lá um grupo muito maior para escapar ao carrasco e ao carcereiro e uma selecção ainda maior eram comerciantes de escravos, prostitutas, e criadores de esquemas capitalistas à procura de pastagens mais verdes. Quando acrescentamos aos vastos números que esperavam escapar à perseguição justificada pelas suas versões pervertidas do cristianismo, os primeiros americanos dificilmente foram modelos a seguir para a edificação de uma nova nação. As provas estão claramente,mais do lado dos criminosos, dos perdedores e dos desajustados, dos fanáticos religiosos e dos oportunistas do que do lado dos míticos oprimidos. E, para que conste, não há qualquer prova de colonos a emigrar para a América em busca da “liberdade” ou da “oportunidade”, pelo menos, não dentro do significado actual destas palavras.
A boa saúde mental não era um pré-requisito para os colonos europeus que emigraram para o Novo Mundo. Gostamos de recordar-nos que a Austrália era (e continua a ser na sua maioria) povoada principalmente por assassinos, ladrões e pervertidos sexuais, mas os imigrantes para a América não eram consideravelmente melhores. De facto, a inscrição na Estátua da Liberdade ficou com as palavras mais ou menos correctas ao referir-se ao “lixo miserável da sua costa fervilhante”. Enquanto os australianos tiveram os seus assassinos e assaltantes em série, os europeus estavam melhor com os seus extremistas cristãos que passavam os dias da semana a queimar bruxas e a matar índios e aos seus domingos na igreja, a agradecer a Deus por lhes dar essa oportunidade. Os australianos melhoraram marginalmente os seus hábitos ao longo dos séculos, enquanto que os americanos não o fizeram.
A América é amplamente aceite e, na verdade, até se orgulha de ser um país profundamente cristão, com 65% ou mais da população a declarar a religião como sendo importante nas suas vidas. Isto seria apoiado pela História, uma vez que as grandes migrações para o Novo Mundo consistiam numa longa lista de seitas religiosas escamosas cujo objectivo principal de emigração era a oportunidade de construir uma sociedade inteiramente baseada nessas heresias isolacionistas e extremistas. Provavelmente é correcto dizer que a bruxaria de Salém foi o viveiro em que a versão peculiarmente americana da teologia cristã germinou e floresceu e que também serviu como uma introdução prática à histeria de massas, que mais tarde seria tão utilmente aplicada aos conceitos de patriotismo e democracia. Os ecos duradouros desta ascendência religiosa têm influenciado altamente toda a História americana posterior.
O Preâmbulo da Declaração de Independência Americana (“As palavras mais famosas da língua inglesa”, se o leitor for americano; são apenas mais um cartão de saudação de ‘Hello Kitty’, se o leitor não o for), declara: “Consideramos estas Verdades evidentes, que todos os Homens Brancos foram criados superiores e são dotados pelo seu Criador de certos Direitos inalienáveis, o mais importante dos quais é a escravatura”. Na História recente do mundo moderno, apenas duas nações abraçaram a escravatura tão profundamente que a praticaram a uma escala imensa durante centenas de anos: os cristãos na América e os Dalai Lamas no Tibete. E só estes dois grupos que acarinharam a escravatura nos seus corações, travaram uma guerra civil pelo direito de a manterem. É uma circunstância moral difícil de salientar que ambos os conjuntos de fanáticos racistas tenham perdido a guerra e, enquanto Mao limpou o Tibete, o racismo e o fanatismo persistiram na América, frequentemente de forma violenta, durante mais 200 anos e ainda hoje é amplamente comprovado. A virtude cristã não morre facilmente.
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