PT — LARRY ROMANOFF — Bloqueios de Informação – Como e Porquê? — March 04, 2022

Bloqueios de Informação – Como e Porquê?

Por Larry Romanoff, Março 4, 2022

CHINESE   ENGLISH  PORTUGUESE

Estamos todos conscientes da capacidade que a Cabala Anglo-Zionista Internacional de Gangsters (ICG) tem para propagar a sua linha preferida da reportagem para cada ocasião, como acontece hoje com o conflito Rússia/Ucrânia. Geralmente, empregam o poder dos meios de comunicação social ocidental para sobrecarregar o público mundial com a versão aceite dos acontecimentos. Mas como é que os EUA e Israel e a ICG, conseguem evitar de maneira tão bem sucedida, a publicidade negativa das suas próprias aventuras em matéria de política externa? A maioria acreditaria, instintivamente, ter uma resposta fácil para esta pergunta, visto que parece depender simplesmente da censura dos meios de comunicação social, mas podemos estar enganados. Existem mais razões para um bloqueio de informação bem sucedido, do que aquilo que é óbvio à primeira vista.

Claro que a primeira parte, é o controlo quase universal de todos os meios de comunicação ocidentais por um punhado relativamente pequeno de indivíduos, todos eles judeus. O que inclui primeiro, os serviços noticiosos como a AP e a Reuters, depois os jornais e a maioria das revistas, estações e redes da rádio e de televisão mais conhecidas, praticamente toda a indústria editorial de livros, todos os meios de comunicação social e plataformas da Internet relacionadas, como a Wikipedia e a Google, “fact-checkers” como o desprezível Instituto Poynter, bem como 90% de Hollywood que inclui tanto filmes como programas de televisão. O controlo que efectuam sobre a informação, é quase total.

Mas esse controlo vai muito além da propriedade. Como exemplo, The Globe & Mail é (foi) um jornal respeitável há muito reconhecido como o jornal nacional do Canadá. Há alguns anos, o Globe publicou um artigo referindo em pormenor as atrocidades então cometidas contra os árabes pelos judeus da Palestina. O artigo não era inflamatório ou ideológico, mas simplesmente uma crónica precisa dos acontecimentos que os editores acreditavam que deveria ser levada ao conhecimento do mundo. Logo na manhã seguinte, toda a metade superior da primeira página do Globo trazia uma enorme fotografia de um soldado judeu a dar doces a uma criança supostamente palestiniana, com um texto a condizer. Não é necessário ter muita imaginação para saber o que aconteceu algures, atrás de uma porta fechada. A data era 1983 e, nos 39 anos a partir de então, o Globo não publicou um único artigo que depreciasse, quer judeus, quer Israel. Isto é controlo. Relatei esta parte e ainda mais, num artigo sobre Propaganda e os Meios de Comunicação – Estabelecer e Controlar a Narrativa. Talvez queira lê-lo. (1)

Contudo, a primeira coisa que fazemos é assegurar que todos os meios de comunicação social de importância estejam a ler a partir do mesmo roteiro e saibam o que é obrigatório e o que é proibido relatar. Mas isto diz respeito, em grande parte,  aos meios de comunicação ocidentais, com pouco controlo judeu fora deste casulo “democrático”. O que fazer com o resto dos meios de comunicação social do mundo, especialmente o “Eixo do Mal” e similares, que são notoriamente desobedientes mas cujas publicações estão geralmente disponíveis para aqueles que se encontram no Ocidente? Como evitar contaminar os nossos filhos com fugas da verdade?

Como exemplo, a Al Jazeera é, ou antes, foi um canal de notícias em língua árabe financiado pelo governo do Qatar com sede em Doha, com um público internacional e uma tendência irritante para revelar verdades inconvenientes sobre aventuras diplomáticas e militares estrangeiras ocidentais. Foi durante anos denunciada no Ocidente como uma afronta herética e deplorável à “narrativa oficial” propagada pelo Ocidente. A pobre pequena Al Jazeera deveria ter-se acobardado com medo dos assassinatos de personagens ocidentais, mas, até certo ponto, não se assostou. Depois, de repente, houve uma mudança climática. A Al Jazeera tornou-se mainstream, já não era bloqueada ou censurada, mas, de facto, recomendada como uma fonte de notícias fiável, elogiada até pela própria Hillary Clinton. O que aconteceu? Os EUA fizeram uma oferta ao governo do Qatar que este não podia recusar e o controlo foi vendido à CIA. Hoje, a Al Jazeera é ainda pior (ou melhor – dependendo do seu ponto de vista) do que a CNN ou a Fox News ou o Guardian do Reino Unido. Muitas vezes, não se consegue ver a diferença. Aqui está o link para a página principal da Al Jazeera: clique sobre esta hiperligação e confira por si mesmo.

https://www.aljazeera.com/

Mas esta venda foi o fim da linha, não o início. As respostas da América são invariavelmente “Primeiro matar, depois negociar”. Para não nos decepcionar, a primeira acção de Bush foi bombardear os bejeezus nas estações estrangeiras da Al Jazeera, primeiro no Afeganistão, depois no Iraque. Para ajudar a justificação, os americanos citaram os habituais “relatórios dos serviços secretos/inteligência”, segundo os quais alguns funcionários da Al Jazeera eram agentes do ISIS, depois colocaram mísseis de cruzeiro nas suas portas de entrada. (2) Com o Iraque, é uma pena que, por vezes, contribuamos para o nosso próprio desaparecimento; o chefe da filial da Al Jazeera em Cabul ficou tão aterrorizado com os acontecimentos no Afeganistão, que fez uma viagem especial ao quartel general militar dos EUA para lhes dar as coordenadas GPS da sua localização. Foi um erro. No dia seguinte, os militares norteamericanos utilizaram as coordenadas desse homem para colocar um míssil de cruzeiro à sua porta. (3) Fizeram o mesmo com a filial da Al Jazeera em Bagdade, matando todos, em ambos os locais. Depois deste acontecimento, a Al Jazeera desistiu e retirou-se do Iraque. (4) No mesmo dia, outro “acidente” fez explodir um veículo da Reuters contendo vários repórteres e um míssil “vadio” destruiu o departamento da televisão de Abu Dhabi. (5)

Enquanto estes procedimentos ainda não tinham conseguido silenciar a corajosa pequena Al Jazeera, o próximo passo de Bush foi atacar a Sede em Doha, felizmente desencorajado por Tony Blair. Daí a venda à CIA. Lendo nas entrelinhas, a oferta dos EUA foi: “Já viram o que aconteceu às vossas filiais no estrangeiro”. Ou entregam-nos a Al Jazeera, ou dão-lhe um beijo de despedida. O Qatar não teve escolha. Daí, a Al Jazeera/CNN.

O mesmo aconteceu, mais ou menos, aos jornais e às redes de televisão. Os meios de comunicação ocidentais (de propriedade judaica) já estavam de lado e os restantes estavam agora demasiado aterrorizados para denunciar algo que não fosse aprovado pela Cabala Anglo-Zionista Internacional de Gangsters (ICG), liderada pelos judeus.

Mas havia mais. Creio que foi Chelsea Manning quem divulgou o vídeo de uma nave aérea de guerra norteamericana, a atirar alegremente sobre dois repórteres da Reuters e sobre uma dúzia de outras pessoas, incluindo duas crianças pequenas, filmando os assassinatos a partir do seu helicóptero Apache. Esse vídeo “causou ao governo e aos militares dos EUA mais danos reputacionais do que todos os outros documentos secretos [Wikileaks] combinados, e foi o que fez de Julian Assange “o maior inimigo global do segredo de Estado”. (6)

Mas essa foi apenas uma, de dezenas de situações idênticas. Esses repórteres, não integrados nas forças armadas dos EUA, mas ainda maioritariamente provenientes de países da NATO, tinham um sentimento de imunidade não partilhado pela Al Jazeera e, embora os seus meios de comunicação social possam ter estado mais ou menos na página certa, estes repórteres estavam, no entanto, a difundir quantidades desconfortáveis de verdades muito inconvenientes – para os tablóides e para mais ninguém. O processo de silenciamento foi o mesmo, mas visar os repórteres um a um foi monótono e atraiu demasiada atenção do público. As notícias de todo o processo com a Al Jazeera espalharam-se, incluindo a intenção de Bush de atacar a sua sede no Qatar. O UK Daily Mirror publicou “uma história explosiva repleta de implicações” que atraiu muita atenção. Foi de tal ordem, que no espaço de 24 horas o Mirror e todos os jornais britânicos tinham sido sujeitos a uma *”ordem de impedimento” ao abrigo da Lei dos Segredos Oficiais (Official Secrets Act) com ameaça de acusação grave e prisão. (7)

*Gag order = Ordem de impedimento Uma ordem judicial que proíbe as partes numa acção judicial, advogados, testemunhas e jurados de prestarem declarações à imprensa relativamente a um caso em curso em que estejam a participar. Corresponde ao Segredo de Justiça da Legislação Portuguesa.

Terapia de grupo

Este procedimento matou a história da Al Jazeera, mas não impediu os renitentes jornalistas ocidentais de relatar muitas outras coisas desagradáveis. Visto que os assassinatos isolados se estavam a revelar problemáticos, os militares americanos tentaram a “terapia de grupo” e fizeram-no de forma inteligente. Primeiro, encontraram um “Timothy McVeigh”  para levar um carro armadilhado ao Hotel Hamra que albergava, entre outros, a NBC News e o Boston Globe. O ataque falhou, pelo que tentaram novamente, mas com resultados semelhantes. (8) Para melhorar as probabilidades, “tornaram a acomodar” todos os repórteres estrangeiros do lado leste (inseguro) de Bagdade para o lado oeste (seguro), onde o único local de residência adequado era o Hotel Palestina, com ordens para o Hotel evacuar o 15º andar e colocar todos os repórteres no mesmo local. Depois contrataram alguns iraquianos para empurrar um camião carregado de explosivos junto ao hotel, mas as pesadas barricadas impediram qualquer dano e limitaram todas as mortes a peões na rua. Uma segunda tentativa, com potencial suficiente para fazer Timothy McVeigh sentir inveja, também falhou; alguns danos no hotel, mas todas as mortes voltaram a ocorrer na rua.

Todos sabemos que há alturas em que, se quisermos fazer algo bem feito, temos de ser nós a fazê-lo. Assim, os militares norte-americanos conduziram um enorme tanque Abrams pelas ruas de Bagdade, posicionaram-se convenientemente em frente ao Hotel, levantaram o barril da torre e rebentaram com quase todo o 15º andar, matando todos os repórteres que estavam presentes na altura. (9) E isso tomou conta dos repórteres dos meios de comunicação social. (10) (11) (12) Aqui estão outras quatro reportagens sobre os atentados bombistas ao hotel que mataram todos os jornalistas, se quiserem lê-las: (13) (14) (15) (16)  A Internet parece ter sido completamente saneada das fotografias do rescaldo. Procurei durante algumas horas e não encontrei nada.

Nessa altura, o Hotel Palestina funcionava como sendo o alojamento e o escritório para mais de 100 jornalistas internacionais em Bagdad. Forçado a conduzir uma investigação sobre o assunto, o relatório militar dos EUA declarou que (a) não tinham conhecimento de que o edifício era um hotel, (b) após a mudança dos jornalistas para o hotel, não tinham conhecimento de que os jornalistas tinham sido mudados para lá, (c) acreditava-se que o edifício era uma “plataforma de tiro inimiga”, (d) o tanque Abrams tinha ficado sob o fogo de um atirador furtivo e estava a agir em autodefesa, (e) o bombardeamento do hotel não foi “um ataque deliberado” a jornalistas e aos meios de comunicação, mas o resultado de uma “falha de comunicações”, e (f) o disparo foi “claramente uma resposta medida proporcional e justificável”. Para limitar o relatório, a porta-voz do Pentágono, Victoria Clarke, disse que os jornalistas deveriam saber que “Bagdade não é um lugar seguro”. Não deveriam estar lá”. (17)

Uma equipa de televisão francesa filmou o ataque, o que salientou a mentira da maioria das reivindicações dos militares, incluindo a ficção do tanque a ficar debaixo de fogo e, quer a Comissão Para Proteger os Jornalistas, quer os Repórteres sem Fronteiras testemunharam que todos os oficiais do Pentágono, bem como todos os comandantes dos EUA em Bagdade, sabiam muito bem “que o Hotel Palestina estava cheio de jornalistas internacionais”. Os Repórteres sem Fronteiras testemunharam ainda que os militares norteamericanos tinham morto muitas dezenas de jornalistas, bem como prendido muitos mais como “dissidentes cibernéticos” que colocavam informações online e nos meios de comunicação social de que os militares norteamericanos não gostavam. (18) Nem sequer foi divulgado um sussurro deste último artigo.

Um dos executivos mais poderosos do negócio das notícias por cabo, Eason Jordan da CNN, foi forçado a demitir-se depois de “ter falado de mais”, durante um painel de discussão no Fórum Económico Mundial. “Num raro momento de sinceridade”, Jordan disse à audiência que as forças militares norteamericanas tinham visado deliberadamente e matado, dezenas de jornalistas no Iraque – incluindo a Al Jazeera. (19) (20) Os leitores devem ter em mente que os iraquianos estavam muito gratos aos repórteres estrangeiros porque eram o único meio de divulgar a história da destruição do seu país pelos americanos. Os iraquianos estavam a proteger os repórteres estrangeiros, não a matá-los.

Mas havia ainda um problema com os repórteres independentes. Um, em particular, tropeçou em algo que não estava destinado a ver. Por acaso, observou os militares americanos a enterrar um grande número de sacos de cadáveres em valas comuns no deserto do Iraque. No início, assumiu que se tratava de corpos iraquianos a serem eliminados, mas o secretismo intrigou-o e finalmente soube que os corpos eram de americanos – tanto militares como mercenários de Blackwater. Disse que lhe foi dito que os militares norteamericanos estavam relutantes em enviar para a pátria muitas centenas de caixões para serem expostos pelos meios de comunicação social, embora a fotografia e a reportagem destes caixões militares fosse proibida como delito criminal. Ao classificar e divulgar todos esses homens como militares “Desaparecidos em Acção” (MIA – Missing in Action) , seriam evitadas muitas dificuldades financeiras, bem como com os familiares e com a comunicação social. Além do mais, tanto para os militares como para os mercenários da Blackwater, o recrutamento seria muito facilitado com um menor número de mortes. O repórter sabia que estava a ser controlado, informou a família que temia pela sua vida e disse que precisava somente de alguns dias para completar o seu relatório e enviá-lo com todas as fotografias. Inesperadamente – parece que os militares norteamericanos sugeriram que ele assistisse a uma função pública, um dia mais tarde, que prometia ser de grande interesse – ele fê-lo e recebeu uma bala de um atirador furtivo, na cabeça. A notícia das valas comuns americanas no deserto do Iraque nunca foi divulgada porque todas as provas desapareceram.

Mas surgiram ainda outras complicações. Pode (ou não) estar ciente de que os EUA dispararam milhões de balas de artilharia e outras munições no Iraque que eram feitas de urânio empobrecido (DU). Não vou entrar em detalhes neste artigo, mas um efeito do DU é que desde então cerca de 25% de todos os nascimentos no Iraque apresentam as deformidades mais horríveis, bebés nascidos sem cabeça, uma cabeça, duas cabeças, ou três cabeças. Estou a falar a sério. Muitos bebés nascem com a maioria dos seus órgãos internos fora do tronco e muitos com o cérebro inteiramente fora da cavidade craniana. Muitos têm múltiplos membros que emanam de qualquer parte do corpo e muitos não têm membros. Alguns não têm olhos; outros têm apenas um olho grande no centro da testa, se o nariz ainda não estiver lá. Um relatório da ONU descreveu muitos fetos emergentes como “pedaços de carne não identificáveis”. Foi tão mau que as parteiras que ainda nessa altura faziam a maioria dos partos no Iraque, recusavam-se a ajudar no parto porque “Não sabemos o que vai sair”.

Pedaços de carne não identificáveis

E mais

No início, os EUA negaram a utilização de armas DU (de Urânio Empobrecido); quando resmas de provas destruíram essa história, os EUA alegaram então que não representavam perigo para os humanos. Os meios de comunicação ocidentais apoiaram esta afirmação de todo o coração, com múltiplos “estudos médicos”, afirmando que os elementos radioactivos nas munições dos EUA não representavam perigo para os seres humanos, mesmo em doses muito grandes. Inexplicavelmente, a ONU fez eco dessa mesma afirmação. A redacção da revista The Economist tentou mitigar o impacto público, alegando que os bebés iraquianos podem ter defeitos de nascença, mas agora têm liberdade e democracia.

A revista Life publicou um artigo intitulado “As pequenas vítimas da Tempestade do Deserto”, relatando em pormenor quantos soldados americanos regressaram a casa com a mesma contaminação radioactiva e cujas esposas tiveram nascimentos defeituosos semelhantes. O artigo foi comovente e salientava o facto dos militares americanos se terem recusado, com firmeza, a admitir que as suas munições de urânio empobrecido fossem responsáveis pelo sucedido e renunciaram a qualquer responsabilidade pelo bem-estar destes soldados. Mas o verdadeiro ponto é que a Life de alguma forma desconhecia as centenas de milhares de nascimentos assustadores semelhantes no Iraque, concentrando-se apenas em algumas preciosas vidas americanas. O artigo e a edição, foram desde então apagados do arquivo da Life e excluídos da Internet.

“Controlo da Informação”

Um hospital em Fallujah, foi especialmente consciencioso na catalogação de todas estas horríveis deformidades, cuidando dos nado-vivos, preservando os corpos dos bebés mortos, recolhendo grandes quantidades de fotografias e registando meticulosamente todas as suas descobertas. Um dos resultados foi que não só as notícias como as fotografias estavam a começar a difundir-se. A resposta americana foi 100% eficaz; lançaram uma série mortífera de ataques aéreos e bombardearam todo o hospital, não só matando os bebés deformados, mas destruindo todos os registos e provas acumulados e matando o pessoal médico que os catalogava. É claro que os ataques também mataram todo o pessoal e os pacientes habituais do hospital.

Ao explodir os Hospitais iraquianos, se no início não conseguir …

Tente de novo

A BBC publicou um relato intitulado, “Ataques americanos arrasam o hospital de Falluja”, (21) uma peça espantosamente desapaixonada e tolerante, na qual  fizeram a afirmação incrível de que “Estas operações preliminares são o tipo das que seriam realizadas antes de um ataque em grande escala ao Falluja, diz o nosso correspondente”. Foi toda a atenção dos meios de comunicação social que esta farsa obteve, excepto para o Human Rights Watch que explicou, que “as forças governamentais iraquianas atingiram repetidamente o Hospital Geral de Fallujah com projécteis de morteiro e outras munições. O governo tem vindo a disparar de forma selvagem contra os bairros residenciais de Fallujah…”, disse Fred Abrahams, Conselheiro Especial do Human Rights Watch. “Este desrespeito imprudente pelos civis é mortal para as pessoas que são apanhadas entre as forças governamentais e os grupos da oposição”. (22) Uh huh. Parece razoável.

Os EUA fizeram o mesmo no Afeganistão e pelas mesmas razões. Esta operação foi um pouco pior porque os administradores do hospital, acreditando que se tratava de um erro, telefonaram para o quartel general militar dos EUA imediatamente após o primeiro ataque e, repetidamente, depois, pedindo a sua cessação, mas foi em vão; os ataques bombistas continuaram. Para piorar a situação, os navios de guerra dos EUA pairavam perto do hospital e atacavam todos aqueles que tentavam fugir da carnificina. Nenhum sobreviveu. (23) O general norteamericano John Campbell, disse que as forças afegãs pediram o ataque aéreo no hospital de Kunduz, mas prometeu “uma investigação completa”. (24) Campbell culpou “o mau funcionamento da electrónica e erro humano” pelo “erro de mira” contra o que os membros da tripulação pensavam ser “um complexo talibã”, apesar da enorme cruz vermelha tatuada no telhado de todos os hospitais. O mesmo se passou com a Líbia e com a Jugoslávia, que também sofreram terrivelmente com munições de urânio empobrecido e com os mesmos resultados desumanos. Nestes dois casos, não houve relatos de deformidades infantis ou de hospitais destruídos. (25)

Havia ainda mais um pequeno problema que requeria atenção. Recordam-se da afirmação mencionada acima sobre os fetos serem “pedaços de carne não identificáveis” e das fotos terem sido divulgadas. No centro de Bagdade, havia uma importante sede da ONU contendo uma Missão Humanitária que se tinha interessado por estes nascimentos deformados, e ficou provado que foi a fuga (ou, pelo menos, uma das maiores fugas) de informação e de fotografias.No momento favorável, ‘Timothy McVeigh’ detonou um camião cheio de explosivos na sede (não fortificada) da ONU, matando muitas pessoas, incluindo o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos e o chefe da missão da ONU no Iraque. E foi o fim desse problema.

Tal como nos hotéis, a culpa foi atribuída aos “terroristas iraquianos” e ninguém ousou dizer o contrário, pelo menos, em voz alta. Não houve qualquer reivindicação de responsabilidade pela explosão. O consultor militar da ABC News, Tony Cordesman, disse que o bombardeamento fazia parte de um “padrão sistemático de ataques misturado com sabotagem” e que “seria difícil descobrir quem foi o responsável pelo ataque”. (26) Não há nenhuma pista que possa ligar directamente a explosão aos militares americanos, mas a Missão da ONU foi quase a única fonte de ajuda, medicamentos, alimentos e assistência habitacional para as dezenas de milhares de cidadãos iraquianos abatidos por atacado nas ruas de Bagdad. Ninguém desse local a teria atacado; não era a ONU que eles odiavam, mas sim os americanos. Em todo o caso, se os militares americanos destruíssem os hospitais e matassem todos os repórteres, eles continuariam a ser os principais suspeitos e só eles tinham algo a ganhar.

Pat Tillman

Havia ainda outro problema, desta vez dentro do exército americano, na pessoa de Pat Tillman, uma estrela do futebol e herói americano que se alistou ingenuamente para ‘servir o seu país’ mas depois descobriu que a guerra não era o que parecia e não foi tímido a dizer a quem quer que fosse: “Esta guerra é tão f**** ilegal” e muito mais. Tillman foi morto quando o seu pequeno batalhão foi abatido pelo fogo impiedoso de terroristas iraquianos. O seu corpo foi enviado para casa com solenidade, com uma Estrela de Prata póstuma e com militares a confortar a família lesada.

Mas então, um jovem soldado extraordinariamente corajoso, desobedecendo a ordens directas, informou secretamente a família de Tillman que ele tinha sido abatido por “fogo amigo”, causando uma enorme confusão nas relações públicas. Os militares admitiram ter mentido à família, mas a história mudou repetidamente. Primeiro, a morte de Tillman aconteceu às mãos do inimigo em batalha (a uma distância de 100 metros), depois causada por “fogo amigo” durante a batalha (a uma distância de 100 metros), mas depois foi admitido que não tinha havido nenhum inimigo nas proximidades e que não tinha havido nenhuma batalha. As explicações sobre como o ‘fogo amigo’ poderia resultar em tal circunstância foram todas ridicularizadas. O assunto tornou-se cada vez mais incendiário quando vieram à luz mais pormenores: (a) Tillman foi morto por 3 tiros **agrupados na testa, muito próximos e à queima-roupa; (b) quase imediatamente após a sua morte, o uniforme de Tillman, armadura corporal, diário pessoal e muitos outros artigos pessoais foram queimados e os militares alegaram que se tratava apenas de uma questão de “higiene”; (c) Foram divulgadas mensagens em que os advogados militares elogiavam a sua capacidade de distorcer e impedir as investigações sobre a morte de Tillman. (27) (28) (29) (30)

O único facto notável é que, em breve, Tillman teria regressado aos EUA e já tinha marcado uma entrevista de duas ou três horas com Noam Chomsky onde planeava revelar tudo o que tinha assimilado sobre as ilegalidades da guerra, sobre as atrocidades cometidas pelos militares americanos e outras verdades inconvenientes. O que se falava à boca cheia era que ele e Chomsky planeavam juntar-se para efectuar uma longa série de discursos em todo o país para informar o público americano sobre a verdade da guerra. Não podemos provar rigorosamente que Pat Tillman foi executado pelos militares americanos para o silenciar, embora os militares norteamericanos e a CIA tenham uma longa história documentada sobre esse procedimento. Mas os ferimentos provocados pelas balas não se encaixavam exactamente na descrição que os militares faziam de ter sido “abatido erradamente pelos seus companheiros Rangers” e três tiros em grupo fechado no meio da testa à queima-roupa, não seriam normalmente classificados como “amigáveis”. (31) (32)

**Agrupamento de tiros (Shot grouping) = Nos desportos de tiro, um agrupamento de tiros, ou simplesmente um grupo de tiros, é o padrão colectivo dos impactos dos projécteis sobre um alvo a partir de múltiplos tiros consecutivos feitos numa sessão de tiro. O aperto do agrupamento (a proximidade de todos os disparos entre si) é uma medida da precisão de uma arma, e uma medida da consistência e habilidade do atirador[1][2] Por outro lado, o deslocamento do agrupamento (a distância entre o centro do grupo calculado e o ponto de mira pretendido) é uma medida de precisão. ver foto elucidativa nessa página.

Insectos Esborrachados (Bug Splat) e Flocos de Cereais Estaladiços (Crispy Critters)

Um dos aspectos deprimentes do envolvimento dos EUA (e da ICG) em guerras recentes é o que parece ser um abominável desprezo pela vida humana. Tenho a certeza de que todas as guerras têm exemplos de tal atitude, mas com os americanos parece que uma desumanidade obscena faz parte de uma cultura militar largamente partilhada. Um exemplo de um ‘insecto esborrachado’ é o som e o resultado de um grande insecto como um gafanhoto a bater no pára-brisas de um carro a alta velocidade. Mas os soldados americanos, tanto no Afeganistão como no Iraque, gabavam-se repetidamente de disparar para a cabeça das crianças com espingardas de alta potência, explodindo literalmente as cabeças dessas crianças, sendo estas escarnecidas como “insectos saltadores/Bug Splats”. (33) O famoso franco-atirador americano Chris Kyle, que “… adorava matar. Eu só desejava ter podido matar mais”, afirmou num artigo que a sua morte favorita foi a 1.000 metros, rebentando a cabeça de uma criança quando estava nos braços da mãe. Um  “insecto esborrachado/ Bug Splat”. Os soldados judeus em Israel também são famosos por fazer o mesmo; tenho quase 100 fotografias deste género, geralmente de crianças muito pequenas e todas elas são crueis e desumanas.

Bug Splat

No Iraque, há mais uma coisa sobre as munições com DU/urânio empobrecido que deve saber – é que, quando as munições explodem, não só vaporizam elementos radioactivos, como o fazem a uma temperatura espantosamente elevada e com calor intenso suficiente para não só incinerar qualquer pessoa nas proximidades, mas também para queimar literalmente os seres humanos próximos como “algo estaladiço”. No Iraque, estas mortes foram amplamente ridicularizadas pelos soldados americanos como “Crispy Critters”. As fotografias estavam disponíveis mas os meios de comunicação ocidentais recusaram-se a publicá-las e tinha saído uma ordem para recuperar e destruir todas as cópias destas fotografias. Esta pode ter sido a única que sobreviveu. Outros comentários seriam inúteis, excepto salientar que nenhuma destas atrocidades escapou ao bloqueio de informação.

Crispy Critters/Flocos Estaladiços

 Ele estava a lutar para salvar a sua vida até ao fim, até ficar completamente queimado”, diz Jarecke sobre o homem que fotografou. “Estava a tentar sair daquele camião”.

Os meios de comunicação ocidentais estiveram todos à margem desde o início, recusando-se a publicar qualquer informação ou fotos para diminuir a guerra ‘Bambi’ purificada da América, onde ninguém sofreu. Os meios de comunicação não ocidentais olharam para a Al Jazeera e reformaram as suas políticas editoriais em prol da sobrevivência. Os repórteres estrangeiros ainda vivos, tinham caído em si e deixado de relatar notícias desagradáveis. As instituições iraquianas também aprenderam as lições e a ONU já não estava fora do jogo, mas feliz por afirmar que o Urânio empobrecido era tão saudável como as vitaminas. As lições foram claramente compreendidas por todos: se relatar o que não queremos, nós matamo-lo. E, estamos nessa situação. Num embargo total de notícias, que ainda hoje se encontra em vigor e sob as mesmas regras.

A táctica mais recente de controlo total da informação é a adição final a um bloqueio de informação, que consiste numa censura descontraída, na remoção do acesso a sites ou apagar o conteúdo de sites, em acusações de “notícias falsas/fake news” e “teorias da conspiração”, em apagar artigos e reportagens e a rotulagem sempre fiável de  ser “anti-semita, anti-holocausto ou que odeia os judeus nazis”. Para ajudar, congelaremos as vossas contas bancárias e confiscaremos todos os vossos bens.

Como nota de rodapé, a hipocrisia é tão interessante. O Ocidente eliminou o acesso a todas as fontes noticiosas russas, pelo que “não podem continuar a espalhar mentiras sobre a guerra de Putin” mas, quando a Rússia cortou o Facebook, esta foi a resposta sem vergonha de Nick Clegg, o Chefe dos Assuntos Globais do Facebook: “Em breve, milhões de russos comuns encontrar-se-ão privados de informação fiável, privados de se ligarem diariamente à família e aos amigos e impedidos de comunicar”.(34)

E é assim que a nossa Cabala Anglo-Zionista Internacional de Gangsters (ICG) não só pode propagar a linha da reportagem preferida para cada ocasião, como também consegue evitar muito bem a publicidade negativa das suas próprias aventuras de política externa, bem como os 70 anos de atrocidades efectuados por Israel. No passado recente tem resultado muito bem sobre o 11 de Setembro, sobre o Afeganistão, Jugoslávia, Iraque, Líbia, Síria, Iémen, Somália, Venezuela, Ucrânia e, se for de tipo suspeito, sobre a pandemia do COVID-19. Tem resultado de maneira excelente sobre Cuba, há mais de 60 anos.

Agora, o “PORQUÊ?

Há um assunto decisivo. Porque é que a nossa Cabala Anglo-Zionista Internacional de Gangsters (ICG)  precisava tão desesperadamente de um blackout informativo a 100%, um encobrimento total das notícias sobre o Iraque, que os levaria a tomar medidas tão drásticas? Sobretudo, não foi para encobrir os crimes da sua invasão do Iraque, mas para impedir que o propósito dessa invasão jamais se tornasse conhecido.

Em termos simples, o Iraque foi sequestrado. Não sei se o 11 de Setembro fez parte do plano ou se apresentou apenas uma oportunidade de ouro, mas o Iraque desapareceu como país. Nem sequer é uma colónia. Os EUA fazem uma demonstração da retirada de todas as “forças de combate” do Iraque, mas permanecem aí mais de 50 bases militares enormes; os EUA nunca tiveram qualquer intenção de partir e não podem partir porque o sequestro necessita de manutenção militar constante. Uma das maiores “embaixadas”, ou seja, cavalos de Tróia, do mundo é a Embaixada dos EUA em Pequim, com cerca de 1.200 pessoas. A embaixada dos EUA em Bagdad tem mais de 16.000 pessoas. É a Sede da Cabala Anglo-Zionista Internacional de Gangsters (ICG)   no Médio Oriente.

Os banqueiros e industriais judeus europeus tomaram conta de praticamente todo o Iraque e do mais importante, o petróleo. A nova “constituição” do Iraque atribui perpetuamente à Cabala Anglo-Zionista Internacional de Gangsters (ICG) 65% do petróleo do Iraque – sem qualquer custo, deixando apenas 35% para o Iraque. Pior ainda, muitos dos petroleiros no Iraque são carregados com os contadores desligados; ninguém sabe quanto petróleo é efectivamente enviado, nem quem recebe o dinheiro. O Iraque não tem qualquer controlo sobre o seu próprio petróleo.

A Cabala Anglo-Zionista Internacional de Gangsters (ICG) confiscou e agora é dona do Banco Central, de todos os meios da comunicação social, da maioria dos negócios de importância, dos portos e aeroportos e de muito mais. E controlam o governo. Os pormenores são demasiado numerosos para os enumerar aqui. Na maioria dos aspectos, a situação da Líbia é semelhante ou idêntica, daí o embargo noticioso a 100% também sobre a Líbia. Os leitores devem ter notado que hoje em dia NÃO há notícias sobre o Iraque ou sobre a Líbia, ou do que resta da Jugoslávia. Isto não é um acidente ou acaso. Também é o que está a acontecer à Venezuela; eles também querem esse petróleo. Num artigo anterior intitulado A Humanidade numa Encruzilhada, cobri esta parte do Iraque muito pormenorizadamente. Se quiserem compreender perfeitamente este assunto, talvez queiram lê-lo em: https://www.moonofshanghai.com/2020/06/pt-larry-romanoff-humanidade-numa.html

A verdade pura e simples é que foi necessário um embargo total de notícias sobre o Iraque para manter o sequestro fora do conhecimento público, porque se a verdade completa se tornasse amplamente conhecida, muitos governos ocidentais poderiam cair e os banqueiros judeus poderiam ter graves problemas de recuperação. A maioria dos governos sabe, mas a cabala ocidental não fala e os outros estão simplesmente a jorrar propaganda contra a Rússia ou contra a China. Nenhum público em parte alguma, está consciente deste facto.

Epílogo

Esta é a nossa Cabala Anglo-Zionista Internacional de Gangsters (ICG), que compreende alguns dos piores assassinos em massa de todos os tempos, complementada por pessoas de psicopatologia semelhante – Madeleine Albright, Henry Kissinger, George Bush, Dick Cheney, Donald Rumsfeld, Victoria Nuland e tantos outros, todos fortemente incentivados pela pequena cabala judaica que controla os meios da comunicação social.

São criminosos, os psicopatas e os sociopatas mais deformados moralmente que, provavelmente, alguma vez existiram na História do mundo, liderados pelos remanescentes da Khazaria, os povos mais brutais, temidos e odiados que alguma vez povoaram a Terra. Foram os russos que destruíram o Império de Khazar, mataram a maior parte destes satanistas adoradores de fálicos e espalharam o resto aos quatro ventos. Foi há centenas de anos e parece que, como vingança, não descansarão até destruírem a Rússia.

Estamos a lidar com um povo que é o Mal personificado, Satanistas até ao âmago. Provavelmente, eles são os mais responsáveis pelas mortes efectuadas pela CIA, de mais de 150 líderes e de dignatários mundiais, dos irmãos Kennedy e de mais pessoas. Foram eles que instigaram todas as guerras e “revoluções coloridas” e que, (através dos meios de comunicação pertencentes aos seus amigos) têm vindo a perseguir a Rússia, a China e o Irão durante muitos anos, desesperados para iniciar a Terceira Guerra Mundial, após a qual o novo Templo de Satanás pode ser construído em Israel e podemos começar devidamente a nossa Nova Ordem Mundial como gado Goyim. Este é o plano. A sua fé nele não é útil à sua execução.

Estou quase convencido de que, em breve, teremos essa Terceira Guerra Mundial, na qual os americanos irão funcionar mais uma vez estupidamente como o “Exército Privado dos Banqueiros”, acreditando que estão a fazer o trabalho de Deus enquanto destroem o nosso mundo e matam metade da população.

Obrigado, América, por tornar o mundo seguro para a democracia.

*

A obra completa do Snr. Romanoff está traduzida em 32 idiomas e postada em mais de 150 sites de notícias e de política de origem estrangeira, em mais de 30 países, bem como em mais de 100 plataformas em inglês. Larry Romanoff, consultor administrativo e empresário aposentado, exerceu cargos executivos de responsabilidade em empresas de consultoria internacionais e foi detentor de uma empresa internacional de importação e exportação. Exerceu o cargo de Professor Visitante da Universidade Fudan de Shanghai, ministrando casos de estudo sobre assuntos internacionais a turmas avançadas de EMBA. O Snr. Romanoff reside em Shanghai e, de momento, está a escrever uma série de dez livros relacionados com a China e com o Ocidente. Contribuiu para a nova antologia de Cynthia McKinney, ‘When China Sneezes’  com o segundo capítulo, “Lidar com Demónios”.

O seu arquivo completo pode ser consultado em http://www.bluemoonofshanghai.com/ e https://www.moonofshanghai.com/

Pode ser contactado através do email: 2186604556@qq.com

*

Notas

(1) https://thesaker.is/propaganda-and-the-media-part-3-establishing-and-controlling-the-narrative/

Propaganda and the Media — Part 3 – Establishing and ‘Controlling the Narrative

(2) https://theintercept.com/2015/05/08/u-s-government-designated-prominent-al-jazeera-journalist-al-qaeda-member-put-watch-list/

The U.S. labeled a prominent Al Jazeera journalist a member of Al Qaeda, according to a top-secret document.

(3) https://www.counterpunch.org/2005/11/23/targeting-al-jazeera/

Targeting Al Jazeera

(4) https://www.theguardian.com/media/2003/apr/09/pressandpublishing.Iraqandthemedia

Fury at US as attacks kill three journalists

(5) https://www.counterpunch.org/2003/04/07/journalists-die-the-networks-lie-iraqis-ask-quot-why-quot/

Journalists Die, the Networks Lie, Iraqis Ask “Why?”

(6) https://www.theguardian.com/us-news/2020/jun/15/all-lies-how-the-us-military-covered-up-gunning-down-two-journalists-in-iraq

All lies’: how the US military covered up gunning down two journalists in Iraq

(7) https://www.theguardian.com/media/2003/apr/09/pressandpublishing.Iraqandthemedia

Fury at US as attacks kill three journalists

(8) https://www.foxnews.com/story/82-die-in-iraq-attacks

82 Die in Iraq Attacks January 13, 2015

(9) https://edition.cnn.com/2003/WORLD/meast/04/09/sprj.irq.journalists/index.html

Media deaths explanation sought; Wednesday, April 9, 2003

(10) https://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=4973261&t=1646204056779

Aftermath of the Palestine Hotel Bombing October 25, 2005

(11) https://www.theguardian.com/media/2003/apr/09/pressandpublishing.Iraqandthemedia

Fury at US as attacks kill three journalists

(12) https://www.counterpunch.org/2003/04/26/did-the-us-murder-journalists/

Did the US Murder Journalists?

(13) https://www.counterpunch.org/2019/02/04/how-the-murders-of-journalists-in-the-middle-east-are-brushed-aside/

How the Murders of Journalists in the Middle East Are Brushed Aside

(14) https://rsf.org/en/news/reporters-without-borders-accuses-us-military-deliberately-firing-journalists

Reporters Without Borders accuses US military of deliberately firing at journalists

(15) https://english.alaraby.co.uk/news/reporters-without-borders-accuses-israel-deliberately-targeting-journalists

Reporters Without Borders accuses Israel of deliberately targeting journalists

(16) https://www.aljazeera.com/news/2018/8/16/nsa-broke-into-secure-network-of-al-jazeera-and-others-report

NSA broke into secure network of Al Jazeera and others: report

(17) https://www.wsws.org/en/articles/2004/11/iraq-n27.html

Iraq: Reporters Without Borders condemns US report on killing of journalists

(18) http://www.oilempire.us/mediawar.html

US military murder of journalists during invasion of Iraq

(19) https://edition.cnn.com/2005/SHOWBIZ/TV/02/11/easonjordan.cnn/

CNN executive resigns after controversial remarks

(20) http://www.oilempire.us/mediawar.html

US military murder of journalists during invasion of Iraq

(21) http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/3988433.stm

US strikes raze Falluja hospital

(22) https://www.hrw.org/news/2014/05/27/iraq-government-attacking-fallujah-hospital

Iraq: Government Attacking Fallujah Hospital

(23) https://www.bbc.com/news/world-asia-34444053

Afghan conflict: What we know about Kunduz hospital bombing

(24) https://morningmail.org/afghanistan-us-bombs-hospital/

Afghanistan: US bombs hospital

(25) https://theintercept.com/2015/10/07/a-short-history-of-u-s-bombing-of-civilian-facilities/

A SHORT HISTORY OF U.S. BOMBING OF CIVILIAN FACILITIES

(26) https://abcnews.go.com/International/story?id=79424&page=1

Blast Rips U.N. Building in Baghdad

(27) https://www.sportscasting.com/evidence-shows-pat-tillman-murdered-according-to-medical-experts/

Evidence Shows Pat Tillman Murdered According to Medical Experts

(28) https://rense.com/general77/assassination.htm

The Assassination Of Pat Tillman

(29) https://www.theatlantic.com/daily-dish/archive/2007/07/was-pat-tillman-murdered/226377/

Was Pat Tillman Murdered?

(30) https://www.liberationnews.org/07-08-07-the-case-pat-tillman-murder-gov-html/

The case of Pat Tillman: murder and government cover-up

(31) https://youtu.be/puavbn0W4dI\

Noam Chomsky remarks on the death of Pat Tillman

(32) http://www.albionmonitor.com/0510a/tillmanchomsky.html

The Meeting That Never Was: Pat Tillman And Noam Chomsky

(33) https://www.monbiot.com/2012/12/17/bug-splats/

‘Bug-Splats’

(34) https://www.cbc.ca/news/world/russia-western-media-blocked-1.6372603

CBC and BBC suspend reporting from inside Russia in face of ‘fake’ news law, blocking of Western websites

Notas da Tradutora:

Fotos de bébés com malformações congénitas devido ao uso armamento dos EUA e da NATO, que utilizavam munições de urânio empobrecido.

https://www.independent.co.uk/life-style/health-and-families/health-news/iraq-records-huge-rise-in-birth-defects-8210444.html

https://www.sasapost.com/the-endless-war-iraqs-heavy-legacy-of-depleted-uranium/ um grande número de fotos e estatísticas do aumento de cancros no Iraque, de 1991 até 2018

Traduzido em exclusivo para PRAVDA PT 

Copyright © Larry RomanoffBlue Moon of Shanghai, Moon of Shanghai, 2022

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos

Email: luisavasconcellos2012@gmail.com

Websites:

http://www.bluemoonofshanghai.com/

https://www.moonofshanghai.com/

Bloqueios de Informação – Como e Porquê?

Por Larry Romanoff, Março 4, 2022

CHINESE   ENGLISH  PORTUGUESE

Estamos todos conscientes da capacidade que a Cabala Anglo-Zionista Internacional de Gangsters (ICG) tem para propagar a sua linha preferida da reportagem para cada ocasião, como acontece hoje com o conflito Rússia/Ucrânia. Geralmente, empregam o poder dos meios de comunicação social ocidental para sobrecarregar o público mundial com a versão aceite dos acontecimentos. Mas como é que os EUA e Israel e a ICG, conseguem evitar de maneira tão bem sucedida, a publicidade negativa das suas próprias aventuras em matéria de política externa? A maioria acreditaria, instintivamente, ter uma resposta fácil para esta pergunta, visto que parece depender simplesmente da censura dos meios de comunicação social, mas podemos estar enganados. Existem mais razões para um bloqueio de informação bem sucedido, do que aquilo que é óbvio à primeira vista.

Claro que a primeira parte, é o controlo quase universal de todos os meios de comunicação ocidentais por um punhado relativamente pequeno de indivíduos, todos eles judeus. O que inclui primeiro, os serviços noticiosos como a AP e a Reuters, depois os jornais e a maioria das revistas, estações e redes da rádio e de televisão mais conhecidas, praticamente toda a indústria editorial de livros, todos os meios de comunicação social e plataformas da Internet relacionadas, como a Wikipedia e a Google, “fact-checkers” como o desprezível Instituto Poynter, bem como 90% de Hollywood que inclui tanto filmes como programas de televisão. O controlo que efectuam sobre a informação, é quase total.

Mas esse controlo vai muito além da propriedade. Como exemplo, The Globe & Mail é (foi) um jornal respeitável há muito reconhecido como o jornal nacional do Canadá. Há alguns anos, o Globe publicou um artigo referindo em pormenor as atrocidades então cometidas contra os árabes pelos judeus da Palestina. O artigo não era inflamatório ou ideológico, mas simplesmente uma crónica precisa dos acontecimentos que os editores acreditavam que deveria ser levada ao conhecimento do mundo. Logo na manhã seguinte, toda a metade superior da primeira página do Globo trazia uma enorme fotografia de um soldado judeu a dar doces a uma criança supostamente palestiniana, com um texto a condizer. Não é necessário ter muita imaginação para saber o que aconteceu algures, atrás de uma porta fechada. A data era 1983 e, nos 39 anos a partir de então, o Globo não publicou um único artigo que depreciasse, quer judeus, quer Israel. Isto é controlo. Relatei esta parte e ainda mais, num artigo sobre Propaganda e os Meios de Comunicação – Estabelecer e Controlar a Narrativa. Talvez queira lê-lo. (1)

Contudo, a primeira coisa que fazemos é assegurar que todos os meios de comunicação social de importância estejam a ler a partir do mesmo roteiro e saibam o que é obrigatório e o que é proibido relatar. Mas isto diz respeito, em grande parte,  aos meios de comunicação ocidentais, com pouco controlo judeu fora deste casulo “democrático”. O que fazer com o resto dos meios de comunicação social do mundo, especialmente o “Eixo do Mal” e similares, que são notoriamente desobedientes mas cujas publicações estão geralmente disponíveis para aqueles que se encontram no Ocidente? Como evitar contaminar os nossos filhos com fugas da verdade?

Como exemplo, a Al Jazeera é, ou antes, foi um canal de notícias em língua árabe financiado pelo governo do Qatar com sede em Doha, com um público internacional e uma tendência irritante para revelar verdades inconvenientes sobre aventuras diplomáticas e militares estrangeiras ocidentais. Foi durante anos denunciada no Ocidente como uma afronta herética e deplorável à “narrativa oficial” propagada pelo Ocidente. A pobre pequena Al Jazeera deveria ter-se acobardado com medo dos assassinatos de personagens ocidentais, mas, até certo ponto, não se assostou. Depois, de repente, houve uma mudança climática. A Al Jazeera tornou-se mainstream, já não era bloqueada ou censurada, mas, de facto, recomendada como uma fonte de notícias fiável, elogiada até pela própria Hillary Clinton. O que aconteceu? Os EUA fizeram uma oferta ao governo do Qatar que este não podia recusar e o controlo foi vendido à CIA. Hoje, a Al Jazeera é ainda pior (ou melhor – dependendo do seu ponto de vista) do que a CNN ou a Fox News ou o Guardian do Reino Unido. Muitas vezes, não se consegue ver a diferença. Aqui está o link para a página principal da Al Jazeera: clique sobre esta hiperligação e confira por si mesmo.

https://www.aljazeera.com/

Mas esta venda foi o fim da linha, não o início. As respostas da América são invariavelmente “Primeiro matar, depois negociar”. Para não nos decepcionar, a primeira acção de Bush foi bombardear os bejeezus nas estações estrangeiras da Al Jazeera, primeiro no Afeganistão, depois no Iraque. Para ajudar a justificação, os americanos citaram os habituais “relatórios dos serviços secretos/inteligência”, segundo os quais alguns funcionários da Al Jazeera eram agentes do ISIS, depois colocaram mísseis de cruzeiro nas suas portas de entrada. (2) Com o Iraque, é uma pena que, por vezes, contribuamos para o nosso próprio desaparecimento; o chefe da filial da Al Jazeera em Cabul ficou tão aterrorizado com os acontecimentos no Afeganistão, que fez uma viagem especial ao quartel general militar dos EUA para lhes dar as coordenadas GPS da sua localização. Foi um erro. No dia seguinte, os militares norteamericanos utilizaram as coordenadas desse homem para colocar um míssil de cruzeiro à sua porta. (3) Fizeram o mesmo com a filial da Al Jazeera em Bagdade, matando todos, em ambos os locais. Depois deste acontecimento, a Al Jazeera desistiu e retirou-se do Iraque. (4) No mesmo dia, outro “acidente” fez explodir um veículo da Reuters contendo vários repórteres e um míssil “vadio” destruiu o departamento da televisão de Abu Dhabi. (5)

Enquanto estes procedimentos ainda não tinham conseguido silenciar a corajosa pequena Al Jazeera, o próximo passo de Bush foi atacar a Sede em Doha, felizmente desencorajado por Tony Blair. Daí a venda à CIA. Lendo nas entrelinhas, a oferta dos EUA foi: “Já viram o que aconteceu às vossas filiais no estrangeiro”. Ou entregam-nos a Al Jazeera, ou dão-lhe um beijo de despedida. O Qatar não teve escolha. Daí, a Al Jazeera/CNN.

O mesmo aconteceu, mais ou menos, aos jornais e às redes de televisão. Os meios de comunicação ocidentais (de propriedade judaica) já estavam de lado e os restantes estavam agora demasiado aterrorizados para denunciar algo que não fosse aprovado pela Cabala Anglo-Zionista Internacional de Gangsters (ICG), liderada pelos judeus.

Mas havia mais. Creio que foi Chelsea Manning quem divulgou o vídeo de uma nave aérea de guerra norteamericana, a atirar alegremente sobre dois repórteres da Reuters e sobre uma dúzia de outras pessoas, incluindo duas crianças pequenas, filmando os assassinatos a partir do seu helicóptero Apache. Esse vídeo “causou ao governo e aos militares dos EUA mais danos reputacionais do que todos os outros documentos secretos [Wikileaks] combinados, e foi o que fez de Julian Assange “o maior inimigo global do segredo de Estado”. (6)

Mas essa foi apenas uma, de dezenas de situações idênticas. Esses repórteres, não integrados nas forças armadas dos EUA, mas ainda maioritariamente provenientes de países da NATO, tinham um sentimento de imunidade não partilhado pela Al Jazeera e, embora os seus meios de comunicação social possam ter estado mais ou menos na página certa, estes repórteres estavam, no entanto, a difundir quantidades desconfortáveis de verdades muito inconvenientes – para os tablóides e para mais ninguém. O processo de silenciamento foi o mesmo, mas visar os repórteres um a um foi monótono e atraiu demasiada atenção do público. As notícias de todo o processo com a Al Jazeera espalharam-se, incluindo a intenção de Bush de atacar a sua sede no Qatar. O UK Daily Mirror publicou “uma história explosiva repleta de implicações” que atraiu muita atenção. Foi de tal ordem, que no espaço de 24 horas o Mirror e todos os jornais britânicos tinham sido sujeitos a uma *”ordem de impedimento” ao abrigo da Lei dos Segredos Oficiais (Official Secrets Act) com ameaça de acusação grave e prisão. (7)

*Gag order = Ordem de impedimento Uma ordem judicial que proíbe as partes numa acção judicial, advogados, testemunhas e jurados de prestarem declarações à imprensa relativamente a um caso em curso em que estejam a participar. Corresponde ao Segredo de Justiça da Legislação Portuguesa.

Terapia de grupo

Este procedimento matou a história da Al Jazeera, mas não impediu os renitentes jornalistas ocidentais de relatar muitas outras coisas desagradáveis. Visto que os assassinatos isolados se estavam a revelar problemáticos, os militares americanos tentaram a “terapia de grupo” e fizeram-no de forma inteligente. Primeiro, encontraram um “Timothy McVeigh”  para levar um carro armadilhado ao Hotel Hamra que albergava, entre outros, a NBC News e o Boston Globe. O ataque falhou, pelo que tentaram novamente, mas com resultados semelhantes. (8) Para melhorar as probabilidades, “tornaram a acomodar” todos os repórteres estrangeiros do lado leste (inseguro) de Bagdade para o lado oeste (seguro), onde o único local de residência adequado era o Hotel Palestina, com ordens para o Hotel evacuar o 15º andar e colocar todos os repórteres no mesmo local. Depois contrataram alguns iraquianos para empurrar um camião carregado de explosivos junto ao hotel, mas as pesadas barricadas impediram qualquer dano e limitaram todas as mortes a peões na rua. Uma segunda tentativa, com potencial suficiente para fazer Timothy McVeigh sentir inveja, também falhou; alguns danos no hotel, mas todas as mortes voltaram a ocorrer na rua.

Todos sabemos que há alturas em que, se quisermos fazer algo bem feito, temos de ser nós a fazê-lo. Assim, os militares norte-americanos conduziram um enorme tanque Abrams pelas ruas de Bagdade, posicionaram-se convenientemente em frente ao Hotel, levantaram o barril da torre e rebentaram com quase todo o 15º andar, matando todos os repórteres que estavam presentes na altura. (9) E isso tomou conta dos repórteres dos meios de comunicação social. (10) (11) (12) Aqui estão outras quatro reportagens sobre os atentados bombistas ao hotel que mataram todos os jornalistas, se quiserem lê-las: (13) (14) (15) (16)  A Internet parece ter sido completamente saneada das fotografias do rescaldo. Procurei durante algumas horas e não encontrei nada.

Nessa altura, o Hotel Palestina funcionava como sendo o alojamento e o escritório para mais de 100 jornalistas internacionais em Bagdad. Forçado a conduzir uma investigação sobre o assunto, o relatório militar dos EUA declarou que (a) não tinham conhecimento de que o edifício era um hotel, (b) após a mudança dos jornalistas para o hotel, não tinham conhecimento de que os jornalistas tinham sido mudados para lá, (c) acreditava-se que o edifício era uma “plataforma de tiro inimiga”, (d) o tanque Abrams tinha ficado sob o fogo de um atirador furtivo e estava a agir em autodefesa, (e) o bombardeamento do hotel não foi “um ataque deliberado” a jornalistas e aos meios de comunicação, mas o resultado de uma “falha de comunicações”, e (f) o disparo foi “claramente uma resposta medida proporcional e justificável”. Para limitar o relatório, a porta-voz do Pentágono, Victoria Clarke, disse que os jornalistas deveriam saber que “Bagdade não é um lugar seguro”. Não deveriam estar lá”. (17)

Uma equipa de televisão francesa filmou o ataque, o que salientou a mentira da maioria das reivindicações dos militares, incluindo a ficção do tanque a ficar debaixo de fogo e, quer a Comissão Para Proteger os Jornalistas, quer os Repórteres sem Fronteiras testemunharam que todos os oficiais do Pentágono, bem como todos os comandantes dos EUA em Bagdade, sabiam muito bem “que o Hotel Palestina estava cheio de jornalistas internacionais”. Os Repórteres sem Fronteiras testemunharam ainda que os militares norteamericanos tinham morto muitas dezenas de jornalistas, bem como prendido muitos mais como “dissidentes cibernéticos” que colocavam informações online e nos meios de comunicação social de que os militares norteamericanos não gostavam. (18) Nem sequer foi divulgado um sussurro deste último artigo.

Um dos executivos mais poderosos do negócio das notícias por cabo, Eason Jordan da CNN, foi forçado a demitir-se depois de “ter falado de mais”, durante um painel de discussão no Fórum Económico Mundial. “Num raro momento de sinceridade”, Jordan disse à audiência que as forças militares norteamericanas tinham visado deliberadamente e matado, dezenas de jornalistas no Iraque – incluindo a Al Jazeera. (19) (20) Os leitores devem ter em mente que os iraquianos estavam muito gratos aos repórteres estrangeiros porque eram o único meio de divulgar a história da destruição do seu país pelos americanos. Os iraquianos estavam a proteger os repórteres estrangeiros, não a matá-los.

Mas havia ainda um problema com os repórteres independentes. Um, em particular, tropeçou em algo que não estava destinado a ver. Por acaso, observou os militares americanos a enterrar um grande número de sacos de cadáveres em valas comuns no deserto do Iraque. No início, assumiu que se tratava de corpos iraquianos a serem eliminados, mas o secretismo intrigou-o e finalmente soube que os corpos eram de americanos – tanto militares como mercenários de Blackwater. Disse que lhe foi dito que os militares norteamericanos estavam relutantes em enviar para a pátria muitas centenas de caixões para serem expostos pelos meios de comunicação social, embora a fotografia e a reportagem destes caixões militares fosse proibida como delito criminal. Ao classificar e divulgar todos esses homens como militares “Desaparecidos em Acção” (MIA – Missing in Action) , seriam evitadas muitas dificuldades financeiras, bem como com os familiares e com a comunicação social. Além do mais, tanto para os militares como para os mercenários da Blackwater, o recrutamento seria muito facilitado com um menor número de mortes. O repórter sabia que estava a ser controlado, informou a família que temia pela sua vida e disse que precisava somente de alguns dias para completar o seu relatório e enviá-lo com todas as fotografias. Inesperadamente – parece que os militares norteamericanos sugeriram que ele assistisse a uma função pública, um dia mais tarde, que prometia ser de grande interesse – ele fê-lo e recebeu uma bala de um atirador furtivo, na cabeça. A notícia das valas comuns americanas no deserto do Iraque nunca foi divulgada porque todas as provas desapareceram.

Mas surgiram ainda outras complicações. Pode (ou não) estar ciente de que os EUA dispararam milhões de balas de artilharia e outras munições no Iraque que eram feitas de urânio empobrecido (DU). Não vou entrar em detalhes neste artigo, mas um efeito do DU é que desde então cerca de 25% de todos os nascimentos no Iraque apresentam as deformidades mais horríveis, bebés nascidos sem cabeça, uma cabeça, duas cabeças, ou três cabeças. Estou a falar a sério. Muitos bebés nascem com a maioria dos seus órgãos internos fora do tronco e muitos com o cérebro inteiramente fora da cavidade craniana. Muitos têm múltiplos membros que emanam de qualquer parte do corpo e muitos não têm membros. Alguns não têm olhos; outros têm apenas um olho grande no centro da testa, se o nariz ainda não estiver lá. Um relatório da ONU descreveu muitos fetos emergentes como “pedaços de carne não identificáveis”. Foi tão mau que as parteiras que ainda nessa altura faziam a maioria dos partos no Iraque, recusavam-se a ajudar no parto porque “Não sabemos o que vai sair”.

Pedaços de carne não identificáveis

E mais

No início, os EUA negaram a utilização de armas DU (de Urânio Empobrecido); quando resmas de provas destruíram essa história, os EUA alegaram então que não representavam perigo para os humanos. Os meios de comunicação ocidentais apoiaram esta afirmação de todo o coração, com múltiplos “estudos médicos”, afirmando que os elementos radioactivos nas munições dos EUA não representavam perigo para os seres humanos, mesmo em doses muito grandes. Inexplicavelmente, a ONU fez eco dessa mesma afirmação. A redacção da revista The Economist tentou mitigar o impacto público, alegando que os bebés iraquianos podem ter defeitos de nascença, mas agora têm liberdade e democracia.

A revista Life publicou um artigo intitulado “As pequenas vítimas da Tempestade do Deserto”, relatando em pormenor quantos soldados americanos regressaram a casa com a mesma contaminação radioactiva e cujas esposas tiveram nascimentos defeituosos semelhantes. O artigo foi comovente e salientava o facto dos militares americanos se terem recusado, com firmeza, a admitir que as suas munições de urânio empobrecido fossem responsáveis pelo sucedido e renunciaram a qualquer responsabilidade pelo bem-estar destes soldados. Mas o verdadeiro ponto é que a Life de alguma forma desconhecia as centenas de milhares de nascimentos assustadores semelhantes no Iraque, concentrando-se apenas em algumas preciosas vidas americanas. O artigo e a edição, foram desde então apagados do arquivo da Life e excluídos da Internet.

“Controlo da Informação”

Um hospital em Fallujah, foi especialmente consciencioso na catalogação de todas estas horríveis deformidades, cuidando dos nado-vivos, preservando os corpos dos bebés mortos, recolhendo grandes quantidades de fotografias e registando meticulosamente todas as suas descobertas. Um dos resultados foi que não só as notícias como as fotografias estavam a começar a difundir-se. A resposta americana foi 100% eficaz; lançaram uma série mortífera de ataques aéreos e bombardearam todo o hospital, não só matando os bebés deformados, mas destruindo todos os registos e provas acumulados e matando o pessoal médico que os catalogava. É claro que os ataques também mataram todo o pessoal e os pacientes habituais do hospital.

Ao explodir os Hospitais iraquianos, se no início não conseguir …

Tente de novo

A BBC publicou um relato intitulado, “Ataques americanos arrasam o hospital de Falluja”, (21) uma peça espantosamente desapaixonada e tolerante, na qual  fizeram a afirmação incrível de que “Estas operações preliminares são o tipo das que seriam realizadas antes de um ataque em grande escala ao Falluja, diz o nosso correspondente”. Foi toda a atenção dos meios de comunicação social que esta farsa obteve, excepto para o Human Rights Watch que explicou, que “as forças governamentais iraquianas atingiram repetidamente o Hospital Geral de Fallujah com projécteis de morteiro e outras munições. O governo tem vindo a disparar de forma selvagem contra os bairros residenciais de Fallujah…”, disse Fred Abrahams, Conselheiro Especial do Human Rights Watch. “Este desrespeito imprudente pelos civis é mortal para as pessoas que são apanhadas entre as forças governamentais e os grupos da oposição”. (22) Uh huh. Parece razoável.

Os EUA fizeram o mesmo no Afeganistão e pelas mesmas razões. Esta operação foi um pouco pior porque os administradores do hospital, acreditando que se tratava de um erro, telefonaram para o quartel general militar dos EUA imediatamente após o primeiro ataque e, repetidamente, depois, pedindo a sua cessação, mas foi em vão; os ataques bombistas continuaram. Para piorar a situação, os navios de guerra dos EUA pairavam perto do hospital e atacavam todos aqueles que tentavam fugir da carnificina. Nenhum sobreviveu. (23) O general norteamericano John Campbell, disse que as forças afegãs pediram o ataque aéreo no hospital de Kunduz, mas prometeu “uma investigação completa”. (24) Campbell culpou “o mau funcionamento da electrónica e erro humano” pelo “erro de mira” contra o que os membros da tripulação pensavam ser “um complexo talibã”, apesar da enorme cruz vermelha tatuada no telhado de todos os hospitais. O mesmo se passou com a Líbia e com a Jugoslávia, que também sofreram terrivelmente com munições de urânio empobrecido e com os mesmos resultados desumanos. Nestes dois casos, não houve relatos de deformidades infantis ou de hospitais destruídos. (25)

Havia ainda mais um pequeno problema que requeria atenção. Recordam-se da afirmação mencionada acima sobre os fetos serem “pedaços de carne não identificáveis” e das fotos terem sido divulgadas. No centro de Bagdade, havia uma importante sede da ONU contendo uma Missão Humanitária que se tinha interessado por estes nascimentos deformados, e ficou provado que foi a fuga (ou, pelo menos, uma das maiores fugas) de informação e de fotografias.No momento favorável, ‘Timothy McVeigh’ detonou um camião cheio de explosivos na sede (não fortificada) da ONU, matando muitas pessoas, incluindo o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos e o chefe da missão da ONU no Iraque. E foi o fim desse problema.

Tal como nos hotéis, a culpa foi atribuída aos “terroristas iraquianos” e ninguém ousou dizer o contrário, pelo menos, em voz alta. Não houve qualquer reivindicação de responsabilidade pela explosão. O consultor militar da ABC News, Tony Cordesman, disse que o bombardeamento fazia parte de um “padrão sistemático de ataques misturado com sabotagem” e que “seria difícil descobrir quem foi o responsável pelo ataque”. (26) Não há nenhuma pista que possa ligar directamente a explosão aos militares americanos, mas a Missão da ONU foi quase a única fonte de ajuda, medicamentos, alimentos e assistência habitacional para as dezenas de milhares de cidadãos iraquianos abatidos por atacado nas ruas de Bagdad. Ninguém desse local a teria atacado; não era a ONU que eles odiavam, mas sim os americanos. Em todo o caso, se os militares americanos destruíssem os hospitais e matassem todos os repórteres, eles continuariam a ser os principais suspeitos e só eles tinham algo a ganhar.

Pat Tillman

Havia ainda outro problema, desta vez dentro do exército americano, na pessoa de Pat Tillman, uma estrela do futebol e herói americano que se alistou ingenuamente para ‘servir o seu país’ mas depois descobriu que a guerra não era o que parecia e não foi tímido a dizer a quem quer que fosse: “Esta guerra é tão f**** ilegal” e muito mais. Tillman foi morto quando o seu pequeno batalhão foi abatido pelo fogo impiedoso de terroristas iraquianos. O seu corpo foi enviado para casa com solenidade, com uma Estrela de Prata póstuma e com militares a confortar a família lesada.

Mas então, um jovem soldado extraordinariamente corajoso, desobedecendo a ordens directas, informou secretamente a família de Tillman que ele tinha sido abatido por “fogo amigo”, causando uma enorme confusão nas relações públicas. Os militares admitiram ter mentido à família, mas a história mudou repetidamente. Primeiro, a morte de Tillman aconteceu às mãos do inimigo em batalha (a uma distância de 100 metros), depois causada por “fogo amigo” durante a batalha (a uma distância de 100 metros), mas depois foi admitido que não tinha havido nenhum inimigo nas proximidades e que não tinha havido nenhuma batalha. As explicações sobre como o ‘fogo amigo’ poderia resultar em tal circunstância foram todas ridicularizadas. O assunto tornou-se cada vez mais incendiário quando vieram à luz mais pormenores: (a) Tillman foi morto por 3 tiros **agrupados na testa, muito próximos e à queima-roupa; (b) quase imediatamente após a sua morte, o uniforme de Tillman, armadura corporal, diário pessoal e muitos outros artigos pessoais foram queimados e os militares alegaram que se tratava apenas de uma questão de “higiene”; (c) Foram divulgadas mensagens em que os advogados militares elogiavam a sua capacidade de distorcer e impedir as investigações sobre a morte de Tillman. (27) (28) (29) (30)

O único facto notável é que, em breve, Tillman teria regressado aos EUA e já tinha marcado uma entrevista de duas ou três horas com Noam Chomsky onde planeava revelar tudo o que tinha assimilado sobre as ilegalidades da guerra, sobre as atrocidades cometidas pelos militares americanos e outras verdades inconvenientes. O que se falava à boca cheia era que ele e Chomsky planeavam juntar-se para efectuar uma longa série de discursos em todo o país para informar o público americano sobre a verdade da guerra. Não podemos provar rigorosamente que Pat Tillman foi executado pelos militares americanos para o silenciar, embora os militares norteamericanos e a CIA tenham uma longa história documentada sobre esse procedimento. Mas os ferimentos provocados pelas balas não se encaixavam exactamente na descrição que os militares faziam de ter sido “abatido erradamente pelos seus companheiros Rangers” e três tiros em grupo fechado no meio da testa à queima-roupa, não seriam normalmente classificados como “amigáveis”. (31) (32)

**Agrupamento de tiros (Shot grouping) = Nos desportos de tiro, um agrupamento de tiros, ou simplesmente um grupo de tiros, é o padrão colectivo dos impactos dos projécteis sobre um alvo a partir de múltiplos tiros consecutivos feitos numa sessão de tiro. O aperto do agrupamento (a proximidade de todos os disparos entre si) é uma medida da precisão de uma arma, e uma medida da consistência e habilidade do atirador[1][2] Por outro lado, o deslocamento do agrupamento (a distância entre o centro do grupo calculado e o ponto de mira pretendido) é uma medida de precisão. ver foto elucidativa nessa página.

Insectos Esborrachados (Bug Splat) e Flocos de Cereais Estaladiços (Crispy Critters)

Um dos aspectos deprimentes do envolvimento dos EUA (e da ICG) em guerras recentes é o que parece ser um abominável desprezo pela vida humana. Tenho a certeza de que todas as guerras têm exemplos de tal atitude, mas com os americanos parece que uma desumanidade obscena faz parte de uma cultura militar largamente partilhada. Um exemplo de um ‘insecto esborrachado’ é o som e o resultado de um grande insecto como um gafanhoto a bater no pára-brisas de um carro a alta velocidade. Mas os soldados americanos, tanto no Afeganistão como no Iraque, gabavam-se repetidamente de disparar para a cabeça das crianças com espingardas de alta potência, explodindo literalmente as cabeças dessas crianças, sendo estas escarnecidas como “insectos saltadores/Bug Splats”. (33) O famoso franco-atirador americano Chris Kyle, que “… adorava matar. Eu só desejava ter podido matar mais”, afirmou num artigo que a sua morte favorita foi a 1.000 metros, rebentando a cabeça de uma criança quando estava nos braços da mãe. Um  “insecto esborrachado/ Bug Splat”. Os soldados judeus em Israel também são famosos por fazer o mesmo; tenho quase 100 fotografias deste género, geralmente de crianças muito pequenas e todas elas são crueis e desumanas.

Bug Splat

No Iraque, há mais uma coisa sobre as munições com DU/urânio empobrecido que deve saber – é que, quando as munições explodem, não só vaporizam elementos radioactivos, como o fazem a uma temperatura espantosamente elevada e com calor intenso suficiente para não só incinerar qualquer pessoa nas proximidades, mas também para queimar literalmente os seres humanos próximos como “algo estaladiço”. No Iraque, estas mortes foram amplamente ridicularizadas pelos soldados americanos como “Crispy Critters”. As fotografias estavam disponíveis mas os meios de comunicação ocidentais recusaram-se a publicá-las e tinha saído uma ordem para recuperar e destruir todas as cópias destas fotografias. Esta pode ter sido a única que sobreviveu. Outros comentários seriam inúteis, excepto salientar que nenhuma destas atrocidades escapou ao bloqueio de informação.

Crispy Critters/Flocos Estaladiços

 Ele estava a lutar para salvar a sua vida até ao fim, até ficar completamente queimado”, diz Jarecke sobre o homem que fotografou. “Estava a tentar sair daquele camião”.

Os meios de comunicação ocidentais estiveram todos à margem desde o início, recusando-se a publicar qualquer informação ou fotos para diminuir a guerra ‘Bambi’ purificada da América, onde ninguém sofreu. Os meios de comunicação não ocidentais olharam para a Al Jazeera e reformaram as suas políticas editoriais em prol da sobrevivência. Os repórteres estrangeiros ainda vivos, tinham caído em si e deixado de relatar notícias desagradáveis. As instituições iraquianas também aprenderam as lições e a ONU já não estava fora do jogo, mas feliz por afirmar que o Urânio empobrecido era tão saudável como as vitaminas. As lições foram claramente compreendidas por todos: se relatar o que não queremos, nós matamo-lo. E, estamos nessa situação. Num embargo total de notícias, que ainda hoje se encontra em vigor e sob as mesmas regras.

A táctica mais recente de controlo total da informação é a adição final a um bloqueio de informação, que consiste numa censura descontraída, na remoção do acesso a sites ou apagar o conteúdo de sites, em acusações de “notícias falsas/fake news” e “teorias da conspiração”, em apagar artigos e reportagens e a rotulagem sempre fiável de  ser “anti-semita, anti-holocausto ou que odeia os judeus nazis”. Para ajudar, congelaremos as vossas contas bancárias e confiscaremos todos os vossos bens.

Como nota de rodapé, a hipocrisia é tão interessante. O Ocidente eliminou o acesso a todas as fontes noticiosas russas, pelo que “não podem continuar a espalhar mentiras sobre a guerra de Putin” mas, quando a Rússia cortou o Facebook, esta foi a resposta sem vergonha de Nick Clegg, o Chefe dos Assuntos Globais do Facebook: “Em breve, milhões de russos comuns encontrar-se-ão privados de informação fiável, privados de se ligarem diariamente à família e aos amigos e impedidos de comunicar”.(34)

E é assim que a nossa Cabala Anglo-Zionista Internacional de Gangsters (ICG) não só pode propagar a linha da reportagem preferida para cada ocasião, como também consegue evitar muito bem a publicidade negativa das suas próprias aventuras de política externa, bem como os 70 anos de atrocidades efectuados por Israel. No passado recente tem resultado muito bem sobre o 11 de Setembro, sobre o Afeganistão, Jugoslávia, Iraque, Líbia, Síria, Iémen, Somália, Venezuela, Ucrânia e, se for de tipo suspeito, sobre a pandemia do COVID-19. Tem resultado de maneira excelente sobre Cuba, há mais de 60 anos.

Agora, o “PORQUÊ?

Há um assunto decisivo. Porque é que a nossa Cabala Anglo-Zionista Internacional de Gangsters (ICG)  precisava tão desesperadamente de um blackout informativo a 100%, um encobrimento total das notícias sobre o Iraque, que os levaria a tomar medidas tão drásticas? Sobretudo, não foi para encobrir os crimes da sua invasão do Iraque, mas para impedir que o propósito dessa invasão jamais se tornasse conhecido.

Em termos simples, o Iraque foi sequestrado. Não sei se o 11 de Setembro fez parte do plano ou se apresentou apenas uma oportunidade de ouro, mas o Iraque desapareceu como país. Nem sequer é uma colónia. Os EUA fazem uma demonstração da retirada de todas as “forças de combate” do Iraque, mas permanecem aí mais de 50 bases militares enormes; os EUA nunca tiveram qualquer intenção de partir e não podem partir porque o sequestro necessita de manutenção militar constante. Uma das maiores “embaixadas”, ou seja, cavalos de Tróia, do mundo é a Embaixada dos EUA em Pequim, com cerca de 1.200 pessoas. A embaixada dos EUA em Bagdad tem mais de 16.000 pessoas. É a Sede da Cabala Anglo-Zionista Internacional de Gangsters (ICG)   no Médio Oriente.

Os banqueiros e industriais judeus europeus tomaram conta de praticamente todo o Iraque e do mais importante, o petróleo. A nova “constituição” do Iraque atribui perpetuamente à Cabala Anglo-Zionista Internacional de Gangsters (ICG) 65% do petróleo do Iraque – sem qualquer custo, deixando apenas 35% para o Iraque. Pior ainda, muitos dos petroleiros no Iraque são carregados com os contadores desligados; ninguém sabe quanto petróleo é efectivamente enviado, nem quem recebe o dinheiro. O Iraque não tem qualquer controlo sobre o seu próprio petróleo.

A Cabala Anglo-Zionista Internacional de Gangsters (ICG) confiscou e agora é dona do Banco Central, de todos os meios da comunicação social, da maioria dos negócios de importância, dos portos e aeroportos e de muito mais. E controlam o governo. Os pormenores são demasiado numerosos para os enumerar aqui. Na maioria dos aspectos, a situação da Líbia é semelhante ou idêntica, daí o embargo noticioso a 100% também sobre a Líbia. Os leitores devem ter notado que hoje em dia NÃO há notícias sobre o Iraque ou sobre a Líbia, ou do que resta da Jugoslávia. Isto não é um acidente ou acaso. Também é o que está a acontecer à Venezuela; eles também querem esse petróleo. Num artigo anterior intitulado A Humanidade numa Encruzilhada, cobri esta parte do Iraque muito pormenorizadamente. Se quiserem compreender perfeitamente este assunto, talvez queiram lê-lo em: https://www.moonofshanghai.com/2020/06/pt-larry-romanoff-humanidade-numa.html

A verdade pura e simples é que foi necessário um embargo total de notícias sobre o Iraque para manter o sequestro fora do conhecimento público, porque se a verdade completa se tornasse amplamente conhecida, muitos governos ocidentais poderiam cair e os banqueiros judeus poderiam ter graves problemas de recuperação. A maioria dos governos sabe, mas a cabala ocidental não fala e os outros estão simplesmente a jorrar propaganda contra a Rússia ou contra a China. Nenhum público em parte alguma, está consciente deste facto.

Epílogo

Esta é a nossa Cabala Anglo-Zionista Internacional de Gangsters (ICG), que compreende alguns dos piores assassinos em massa de todos os tempos, complementada por pessoas de psicopatologia semelhante – Madeleine Albright, Henry Kissinger, George Bush, Dick Cheney, Donald Rumsfeld, Victoria Nuland e tantos outros, todos fortemente incentivados pela pequena cabala judaica que controla os meios da comunicação social.

São criminosos, os psicopatas e os sociopatas mais deformados moralmente que, provavelmente, alguma vez existiram na História do mundo, liderados pelos remanescentes da Khazaria, os povos mais brutais, temidos e odiados que alguma vez povoaram a Terra. Foram os russos que destruíram o Império de Khazar, mataram a maior parte destes satanistas adoradores de fálicos e espalharam o resto aos quatro ventos. Foi há centenas de anos e parece que, como vingança, não descansarão até destruírem a Rússia.

Estamos a lidar com um povo que é o Mal personificado, Satanistas até ao âmago. Provavelmente, eles são os mais responsáveis pelas mortes efectuadas pela CIA, de mais de 150 líderes e de dignatários mundiais, dos irmãos Kennedy e de mais pessoas. Foram eles que instigaram todas as guerras e “revoluções coloridas” e que, (através dos meios de comunicação pertencentes aos seus amigos) têm vindo a perseguir a Rússia, a China e o Irão durante muitos anos, desesperados para iniciar a Terceira Guerra Mundial, após a qual o novo Templo de Satanás pode ser construído em Israel e podemos começar devidamente a nossa Nova Ordem Mundial como gado Goyim. Este é o plano. A sua fé nele não é útil à sua execução.

Estou quase convencido de que, em breve, teremos essa Terceira Guerra Mundial, na qual os americanos irão funcionar mais uma vez estupidamente como o “Exército Privado dos Banqueiros”, acreditando que estão a fazer o trabalho de Deus enquanto destroem o nosso mundo e matam metade da população.

Obrigado, América, por tornar o mundo seguro para a democracia.

*

A obra completa do Snr. Romanoff está traduzida em 32 idiomas e postada em mais de 150 sites de notícias e de política de origem estrangeira, em mais de 30 países, bem como em mais de 100 plataformas em inglês. Larry Romanoff, consultor administrativo e empresário aposentado, exerceu cargos executivos de responsabilidade em empresas de consultoria internacionais e foi detentor de uma empresa internacional de importação e exportação. Exerceu o cargo de Professor Visitante da Universidade Fudan de Shanghai, ministrando casos de estudo sobre assuntos internacionais a turmas avançadas de EMBA. O Snr. Romanoff reside em Shanghai e, de momento, está a escrever uma série de dez livros relacionados com a China e com o Ocidente. Contribuiu para a nova antologia de Cynthia McKinney, ‘When China Sneezes’  com o segundo capítulo, “Lidar com Demónios”.

O seu arquivo completo pode ser consultado em http://www.bluemoonofshanghai.com/ e https://www.moonofshanghai.com/

Pode ser contactado através do email: 2186604556@qq.com

*

Notas

(1) https://thesaker.is/propaganda-and-the-media-part-3-establishing-and-controlling-the-narrative/

Propaganda and the Media — Part 3 – Establishing and ‘Controlling the Narrative

(2) https://theintercept.com/2015/05/08/u-s-government-designated-prominent-al-jazeera-journalist-al-qaeda-member-put-watch-list/

The U.S. labeled a prominent Al Jazeera journalist a member of Al Qaeda, according to a top-secret document.

(3) https://www.counterpunch.org/2005/11/23/targeting-al-jazeera/

Targeting Al Jazeera

(4) https://www.theguardian.com/media/2003/apr/09/pressandpublishing.Iraqandthemedia

Fury at US as attacks kill three journalists

(5) https://www.counterpunch.org/2003/04/07/journalists-die-the-networks-lie-iraqis-ask-quot-why-quot/

Journalists Die, the Networks Lie, Iraqis Ask “Why?”

(6) https://www.theguardian.com/us-news/2020/jun/15/all-lies-how-the-us-military-covered-up-gunning-down-two-journalists-in-iraq

All lies’: how the US military covered up gunning down two journalists in Iraq

(7) https://www.theguardian.com/media/2003/apr/09/pressandpublishing.Iraqandthemedia

Fury at US as attacks kill three journalists

(8) https://www.foxnews.com/story/82-die-in-iraq-attacks

82 Die in Iraq Attacks January 13, 2015

(9) https://edition.cnn.com/2003/WORLD/meast/04/09/sprj.irq.journalists/index.html

Media deaths explanation sought; Wednesday, April 9, 2003

(10) https://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=4973261&t=1646204056779

Aftermath of the Palestine Hotel Bombing October 25, 2005

(11) https://www.theguardian.com/media/2003/apr/09/pressandpublishing.Iraqandthemedia

Fury at US as attacks kill three journalists

(12) https://www.counterpunch.org/2003/04/26/did-the-us-murder-journalists/

Did the US Murder Journalists?

(13) https://www.counterpunch.org/2019/02/04/how-the-murders-of-journalists-in-the-middle-east-are-brushed-aside/

How the Murders of Journalists in the Middle East Are Brushed Aside

(14) https://rsf.org/en/news/reporters-without-borders-accuses-us-military-deliberately-firing-journalists

Reporters Without Borders accuses US military of deliberately firing at journalists

(15) https://english.alaraby.co.uk/news/reporters-without-borders-accuses-israel-deliberately-targeting-journalists

Reporters Without Borders accuses Israel of deliberately targeting journalists

(16) https://www.aljazeera.com/news/2018/8/16/nsa-broke-into-secure-network-of-al-jazeera-and-others-report

NSA broke into secure network of Al Jazeera and others: report

(17) https://www.wsws.org/en/articles/2004/11/iraq-n27.html

Iraq: Reporters Without Borders condemns US report on killing of journalists

(18) http://www.oilempire.us/mediawar.html

US military murder of journalists during invasion of Iraq

(19) https://edition.cnn.com/2005/SHOWBIZ/TV/02/11/easonjordan.cnn/

CNN executive resigns after controversial remarks

(20) http://www.oilempire.us/mediawar.html

US military murder of journalists during invasion of Iraq

(21) http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/3988433.stm

US strikes raze Falluja hospital

(22) https://www.hrw.org/news/2014/05/27/iraq-government-attacking-fallujah-hospital

Iraq: Government Attacking Fallujah Hospital

(23) https://www.bbc.com/news/world-asia-34444053

Afghan conflict: What we know about Kunduz hospital bombing

(24) https://morningmail.org/afghanistan-us-bombs-hospital/

Afghanistan: US bombs hospital

(25) https://theintercept.com/2015/10/07/a-short-history-of-u-s-bombing-of-civilian-facilities/

A SHORT HISTORY OF U.S. BOMBING OF CIVILIAN FACILITIES

(26) https://abcnews.go.com/International/story?id=79424&page=1

Blast Rips U.N. Building in Baghdad

(27) https://www.sportscasting.com/evidence-shows-pat-tillman-murdered-according-to-medical-experts/

Evidence Shows Pat Tillman Murdered According to Medical Experts

(28) https://rense.com/general77/assassination.htm

The Assassination Of Pat Tillman

(29) https://www.theatlantic.com/daily-dish/archive/2007/07/was-pat-tillman-murdered/226377/

Was Pat Tillman Murdered?

(30) https://www.liberationnews.org/07-08-07-the-case-pat-tillman-murder-gov-html/

The case of Pat Tillman: murder and government cover-up

(31) https://youtu.be/puavbn0W4dI\

Noam Chomsky remarks on the death of Pat Tillman

(32) http://www.albionmonitor.com/0510a/tillmanchomsky.html

The Meeting That Never Was: Pat Tillman And Noam Chomsky

(33) https://www.monbiot.com/2012/12/17/bug-splats/

‘Bug-Splats’

(34) https://www.cbc.ca/news/world/russia-western-media-blocked-1.6372603

CBC and BBC suspend reporting from inside Russia in face of ‘fake’ news law, blocking of Western websites

Notas da Tradutora:

Fotos de bébés com malformações congénitas devido ao uso armamento dos EUA e da NATO, que utilizavam munições de urânio empobrecido.

https://www.independent.co.uk/life-style/health-and-families/health-news/iraq-records-huge-rise-in-birth-defects-8210444.html

https://www.sasapost.com/the-endless-war-iraqs-heavy-legacy-of-depleted-uranium/ um grande número de fotos e estatísticas do aumento de cancros no Iraque, de 1991 até 2018

Traduzido em exclusivo para PRAVDA PT 

Copyright © Larry RomanoffBlue Moon of Shanghai, Moon of Shanghai, 2022

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos

Email: luisavasconcellos2012@gmail.com

Websites:

http://www.bluemoonofshanghai.com/

https://www.moonofshanghai.com/

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