Quantum Bird – 26 agosto 2022
Versão em língua inglesa disponível aqui: https://thesaker.is/the-brazilian-democracy-party-at-tse/
As fofocas, as piadas imbecis e os memes idiotas que constituem agora o método de comunicação preferido da mídia corporativa nativa brasileira – adotados também em boa parte pela alternativa – forneceram a camuflagem necessária para encobrir a abertura de mais um capítulo no livro da guerra híbrida de re/neo/colonização do Brasil. Trata-se da cerimônia de posse de Alexandre de Moraes no TSE, realizada recentemente em Brasília.
A presença de Alexandre de Moraes no STF já é por si só um atestado do recrudescimento da guerra híbrida imperial contra o Brasil. Este ministro foi indicado por Michel Temer, vice-presidente de Dilma Roussef, a partir de 2014, e um dos principais conspiradores e protagonistas na crise política que levou ao impeachment – basicamente ilegal e ilegítimo, como alguns ministros no próprio STF já admitiram. Temer, que governou por pouco menos de dois anos, estava implicado em muitos dos atos alegados que justificaram a deposição de Roussef, sem contar a miríade de controvérsias relacionadas ao seu histórico de corrupção, mas mesmo assim indicou um ministro do STF, cargo vitalício no topo da hierarquia do judiciário brasileiro. Resumindo, pode-se dizer que a própria presença de Moraes na corte é ilegítima.
Posse de Alexandre de Moraes como presidente do TSE. Dilma e Temer foram separados pelos ex-presidentes Lula e Sarney – FOTO: ANTONIO AUGUSTO/TSE
A presidência do TSE é, em princípio, ocupada por rotação entre os ministros do STF – já que a votação/eleição do presidente do TSE foi convertida em um ato simbólico pelo próprio STF – procedimento que constitui um ato meramente protocolar e administrativo. Ou, pelo menos, é assim que deveria ser. No caso da posse de Moraes, viu-se uma cerimônia comparável ao coroamento de um rei. O presidente da república atual e quase todos os ex-presidentes desde a redemocratização estavam presentes, bem como militares, senadores etc. Sem contar a transmissão ao vivo, com direito a comentarista e tudo mais. Discursos pomposos e vazios sobre a importância da democracia no Brasil…
Mas a democracia no Brasil não está especialmente ameaçada.
Ou melhor, a nossa democracia não está mais ameaçada do que sempre esteve. Pelo menos desde que adotamos urnas eletrônicas – devidamente encriptadas e não-auditáveis – e permitimos que as corporações midiáticas nativas – todas colaboradoras da ditadura militar – operem ao largo dos mecanismos de regulação mais básicos, sempre difundindo o que há de pior em termos de “cultura e entretenimento”, executando uma agenda política antinacional explícita. Sem contar o Banco Central autônomo e o Ministério Público independente – leia-se “livre para coordenar esforços e fazer acordos com órgãos de inteligência estrangeiros, para atuar contra interesses e sequestrar o patrimônio de pessoas físicas e jurídicas brasileiras – e as tantas outras quimeras que compõem a nossa torturada ordem democrática.
A ironia da situação converte-se rapidamente em escárnio, quando percebe-se que o atual super-guardião da democracia será ninguém menos que Moraes, que aprendeu rápido o suficiente com Mendes e se tornou o mais ávido e despudorado antidemocrata dos últimos anos. Trata-se do mesmo Moraes que tem se engajado na perseguição ao PCO, visando à sua supressão completa do espaço de comunicação. Ele que recentemente ensaiou – e depois retrocedeu – bloquear o Telegram no Brasil. Moraes decide o que é verdade ou mentira nos meios de comunicações brasileiros, obviamente processando os “mentirosos”.
Se qualquer coisa, o ato pomposo – e sejamos sinceros, bastante cafona – que marcou a rotação depresidentes do TSE, assemelha-se mais à celebração de um aperto de mãos coletivo, ou como diria um amigo, uma puxadinha de rabos coletiva entre ratos, celebrado entre os diferentes setores da classe política e dirigente brasileira. E isto nada tem a ver com democracia. Aliás, jamais poderia, não com os atores em questão.
Somente para citar os presidentes da República, lá estava o coronel e proprietário do Maranhão. Junto com aquele que por oito anos se recusou a regular a mídia corporativa enquanto deixava a Polícia Federal apreender e destruir equipamentos de rádios comunitárias. Junto com aquela que deixou a lava-jato correr solta e ainda aprovou uma lei antiterrorismo esdrúxula, que impossibilitou seus próprios apoiadores de defendê-la e embasou a expulsão arbitrária de um cientista professor universitário federal do Brasil – Caso Adlene Hiqueur – sob a suspeita de terrorismo, sem qualquer direito à defesa. E o conspirador e traidor mor, que uma vez empossado, não perdeu tempo em nomear um militar ministro da defesa e empurrou garganta abaixo da sociedade brasileira uma reforma trabalhista que jogou a massa dos trabalhadores na precariedade mais abjeta. E sobre o mandatário mais recente nem é preciso comentar. E os militares brasileiros que em todas as eleições ameaçam a população com golpes de estado se votarem em certos candidatos?
Jamais poderia ser sobre democracia depois da visita de Victoria Nuland – que veio conversar sobre… democracia.
Sobre o que foi então aquela pantomima pomposa e grotesca?
Quais seriam as “garantias” que os mestres de marionetes que esticam as cordas da classe política brasileira obtiveram para chancelar a democracia brasileira com tanto entusiasmo? Só podemos imaginar,
1- Consolidação da juristocracia nacional, com o STF como ponta de lança e principal garantidor do regime neocolonial junto às elites imperiais. Note que na carta-manifesto devotada à defesa da democracia, fala-se de soberania popular – que é uma grande fantasia – e não sobre soberania nacional.
2- A irreversibilidade das privatizações criminosas do passado e a continuidade da liquidação dos ativos – população incluída, claro – do estado brasileiro. Aqui entra a Internacionalização da Amazônia e a privatização dos recursos hídricos que foram vendidos, sem serem de fato vendidos, com as hidrelétricas da Eletrobras.
3- Manutenção do Brasil como um anão geopolítico, submisso e subserviente ao império ocidental e longe de uma aproximação assertiva dos parceiros dos BRICS. Nem falar em articulação de interesses nacionais e inserção na nova ordem multipolar.
Estes são eixos principais em torno dos quais a política doméstica e externa do Brasil vêm executando uma órbita descendente nos últimos anos. E claro, tem-se ainda a total marginalização da população no processo político e decisório do país. Com uma população tão anômica, confusa e cabisbaixa, e partidos/lideranças políticas moral e eticamente falidos, com uma militância tão iludida e ingênua, nenhum golpe de estado (mais) é de fato necessário. O amplo acordo contra o povo e o país, sendo a escolha de menor custo/benefício para a elite compradora local, pode ser celebrado com toda pompa, sob os holofotes e câmeras. Foi isso que aconteceu na posse do TSE.
Finalmente um artigo apontando o dedo para o escárnio que foi esse evento do TSE. Materializou mais um ato de traição ao povo.
A grande farsa da democracia. A foto utilizada na matéria mostra algo essencial nas “democracias” liberais: Quem realmente comanda não foi eleito e normalmente é um banqueiro. Na fileira atrás do ex-presidentes Dilma, Lula, Sarney e Temer está o Paulo Guedes, que estará no próximo governo, seja ele mesmo ou outro representante do BTG.
Oi Quantum Bird, excelente, exceleeenteee artigooo!!!
Estamos todos ávidos por análises assim, que nos são essenciais!!!
É de assunto petreficantemente doloroso! Talvez eu tenha inventado um neologismo, mas palavras como completo absurdo, falta de soberania nacional, neocolonialismo, guerra híbrida tabajara, imperialismo etc, já nos ficaram tão batidas e comuns e é tudo tão estranhadamente próximo a nós, cidadãos e não-cidadãos (brasileiros) ao mesmo tempo, pois a soberania da nossa nação é outra palavra oca, tão oca qto a democracia, a qual vc discute tão bem nesse texto.
Enquanto houver essas elites compradoras em nosso país, não teremos cidadãos e nem soberania. É sim, tudo um entrelaçado tão material e concreto de rabos de ratos com o qual vivemos e perecemos todo santo dia.
Parabéeeeens pelo artigo!!! Que venham muitos mais!!!
Grande artigo, parabéns!
Está bem longe desses liberais de direita e de “esquerda”.
Que ninguém se engane: o sr. A. Morais é um homem perigoso para a democracia.
Assim, como a dita “esquerda” liberal que o encara como um salvador.
JF
Lendo o artigo parece que é tudo igual, que tanto faz.
Para mim é apenas mais um artigo superficial, que serve mais para desanimar do que indicar caminhos.
Na vida real, sem boutades, vejo que a pobreza aumentou, que lojas fecharam, que rem muira gente em situação de rua.
Por isso voterei no Lula, no Freixo, ba bancada do PT.
Que esperem a volta de Dom Sebastião, que fará tudo da maneira mais correta…
Responderei ao seu comentário ponto a ponto.
Lendo o artigo parece que é tudo igual, que tanto faz.
Qual é a diferença entre uma cadeira vermelha e uma verde – ambas do mesmo modelo? Bem, depende, se o objetivo for sentar-se, tanto faz. Se o objetivo for decorativo,
aí tem-se uma diferença, depende do que está em torno. Existem pontos-chave a respeito da soberania nacional que não abordados por nenhum candidato, não importa o partido. Esses pontos são consensuais.
Existe um claro consenso em torno da arquitetura financeirizada da economia nacional- principal propulsor da geração de pobreza – da irreversibilidade das privatizações,
manutenção de uma tropa semi-pretoriana – agenda própria – travestida de exército e antagonista da população, e a inimputabilidade da mídia nativa. Agora existem os pontos não consensuais. Um candidato, num suposto polo, defende que todos deveriam ter direito a comprar, e portar, armas de fogo, já o outro candidato, que ocupa o outro suposto polo, defende que todos deveriam ter direito a comer seu churrasquinho e tomar sua cerveja. Se deixarmos de lado o fato de que essas bandeiras não são mutuamente excludentes, a pergunta que se coloca é: “e daí?”, o debate nesse nível abissal contribui em que para a educação política da população?
Para mim é apenas mais um artigo superficial, que serve mais para desanimar do que indicar caminhos.
Sobre superficialidade, sua opniao parece ser minoritária aqui, na seção de comentários. Talvez sua apreciação do artigo que tenha sido superficial. Os caminhos a seguir estão claros desde sempre, e são restabelecidos continuamente ao longo de todo Sul Global. Mas, por definição que se acostumou a olhar sempre para o norte, dificilmente considerará digno de atenção a atividade intelectual de excelentes analistas e cronistas do Sul Global. Ainda sobre esse ponto, a sua “critica” deixa transparecer o quanto a militância nativa se tornou avessa à reflexão. Essa militância agora se organiza e se comporta como torcedores de algum time de futebol, percebem as eleições como mais um “derby” da rodada. Acima de tudo, engolem de forma acrítica e dogmática o que as lideranças dos partidos lhes apresenta, para sairem às ruas ofendendo-se uns aos outros, sem jamais debater nada de forma qualificada.
Na vida real, sem boutades, vejo que a pobreza aumentou, que lojas fecharam, que rem muira gente em situação de rua.
Na vida real de quem?
A derrocada econômica brasileira só pode ser explicada pela sucessão de escolhas politicas e econômicas equivocadas, antipopulares e antisoberanas, que formam um continuum desde o governo Color. O Brasil nunca erradicou de fato a miséria. A classe dirigente, as elites e a classe média brasileira nem tentaram fazer isso com seriedade. Implementaram em diferentes momentos politicas de bonificação, sem nunca atacar a raiz dos problemas. A desindustrialização do pais avança inexoravelmente desde Color. Que industria naval é esta que foi ressuscitada em alguns meses e faleceu instantaneamente de uma canetada? Isso não é possível. E a reforma agrária? Ninguém fala mais nela entre os militantes dos partidos institucionalizados.
Um país fértil, pleno de recursos, com 200M de habitantes, de proporções continentais, onde apenas ~13% da população vive na zona rural atualmente. Em 1960 esse percentual era de 53%. Na China esse percentual é de 40%. Tendo em vista isto, qual a surpresa com o crescimento da “população de rua”, que eu nao sendo um tipico produto da academia e da classe média brasileira, prefiro me referir como “seres humanos em condição de vulnerabilidade”. O pessoal que fica pelas ruas – nas portas dos Wallmarts e nas saídas dos condomínios onde se organizam panelaços – incomodam, mas são apenas a parte visível desta vulnerabilidade. Quanta gente está passando fome e outras violencia entre quatro paredes? Então, qual presidente entre esses citados atacou esses problemas de forma robusta e não paliativa?
Recomendo a leitura do relatório: https://telegra.ph/O-que-significa-erradicar-a-pobreza-absoluta-03-11 , do Coletivo Qiao.
Por isso voterei no Lula, no Freixo, ba bancada do PT.
Cada um vota como quer. Cada povo tem os governantes que merece, principalmente na “democracia”, mas ainda valido para ditaduras também.
Que esperem a volta de Dom Sebastião, que fará tudo da maneira mais correta…
O Dom Sebastião é Lula. Só que essa versão do lendário rei lusitano, vem com uma surpresa chamada Alckmin.
Ou seja, é 2014 2.0, no mínimo.
Normalmente não sou movido a deixar comentários mas lendo o seu, e a réplica do autor, me vi cá já a comentar.
Não me parece que o propósito do artigo fora o de apontar possíveis caminhos – o que o autor acabou de fazer ao indicar a leitura do relatório sobre a erradicação da pobreza na Rep. Popular da China.
O objetivo do artigo, a meu ver, e isso ele deixa claro, foi o de nos atentar ao fato de que nossas estruturas “democráticas” estão cada vez mais anti-democráticas e relata parte do brutal processo que temos sofrido, como uma nação, nesse sentido.
O avanço da pobreza no país tem mais a ver com a tomada de decisões erradas, total falta de real interesse pelo povo e pelo nosso patrimônio e recursos e, em suma, pela completa ausência de nossa soberânia nacional – por parte dos nossos governantes, das elites e tb da classe média brasileiras.
O artigo aponta isso muito bem e tb comenta sobre a ausência de uma esquerda crítica e atuante. E igualmente sobre a falta de um debate a respeito dessas e tantas outras situações nos veículos da mídia alternativa.
Aí, sim, concordo com você, é como se tudo estivesse na mesma, no “tanto faz”. Aliás, esse tom de superficialismo de reflexão e de um lavo as mãos, de inconformado comodismo fica presente na sua fala. Me parece que você nem se deu ao trabalho de sair desse confortável lugar (mindset) ao ler o artigo.
E, por fim, eu, como leitor tb dos mitos portugueses, advirto: Dom Sebastião nunca regressará pois um homem só nunca conseguirá construir uma nação soberada. Nunca na história isso foi possível e nem nunca será. Todos os grandes líderes históricos contavam com uma rede de outras lideranças e afins, aliados a objetivos nacionais comuns.
E nosso problema é justamente esse, nossa elite dirigente é anti-democrática por excelência, ponto.
Cuidado ao ficar esperando que Lula ponha o país no eixo, pois muito menos do que um possível Dom Sebastião, Lula agora, caso vença, pegará um país muito mais desigual, vilipendiado, dividido, anômico e subjugado às elites transnacionais. Infelizmeente, nosso Brasil hoje está num buraco muito, muito mais fundo do que nos anos 2000.
O comentário mais superficial possível sobre este texto certamente lhe pertence. Continue na paz de sua consciência e sabedoria a reger a ordem dos homens de bem, que confortável não? Mas cuidado com as rodas da história, elas se movimentam perigosamente próximas aos mais tontos.
Uma pérola!
Espalhando aos 4 ventos.
Lutar, até que os cordeiros se transformem em leões. Excelente POST!
Excelente artigo!
A inacreditável idolatria que uma certa esquerda nutre por Moraes é resultado da subserviência dessa esquerda a Washington. Isso vai acabar mal.
Segundo William Reich que realizou experimentos sociológicos https://blogdaboitempo.com.br/2018/06/04/a-psicologia-de-massas-do-fascismo-ontem-e-hoje-por-que-as-massas-caminham-sob-a-direcao-de-seus-algozes/. cerca de 30% de qualquer classe média no mundo é fascista, ou pode ser manipulada pela mídia, p dar um golpe fascista. Desde da pós segunda guerra, já era sabido isso. O Brasil confirmou isso. Há uma inteligência manipulando, basta seguir o dinheiro que você saberá quem é?
Nunca tivemos democracia! Aliás, democracia é termo bem definido nos dicionários mas que tem me parecido uma ilusão pequeno burguesa neoliberal que para países “não ocidentais” é chaga aberta para revoluções coloridas e golpes dos “guardiões da democracia” ! Na América Latina, os desejos revolucionários de outrora de Lula e Dilma se arrefeceram, caso contrário jamais seriam aceitos na institucionalidade. Das FARCS na Colômbia aos vermelhinhos no Brasil todos na conformidade institucional! Ainda que permanecessem revolucionários; ainda que quisessem fazer as reformas necessárias, como a regulamentação da mídia e controle do sistema financeiro no Brasil, não há ilusões: não existe soberania nacional sem poder bélico! Nem instituições, nem poder econômico são suficientes, veja a Europa! Só o poder bélico é garantidor de soberania nacional como Rússia, Iran e Coreia do Norte têm confirmado. Sem isto o Brasil perderá a Amazônia, fonte inestimável de riqueza, num futuro não muito distante. Um mundo iminentemente multipolar é oportunidade ÚNICA para o Brasil construir sua soberania via BRICS! Equipar-se de poderio bélico com armamento nuclear e sofisticação tecnológica via e com a Rússia. Refundar as forças armadas com formação, treinamento e monitoramento via BRICS; ser membro ativo de projetos geopolíticos estratégicos dos BRICS e construir seu complexo militar industrial-tecnológico de olho na corrida espacial (principal fonte de inovação em robótica, computação quântica e inteligência artificial) – Sem isto, o Brasil será o eterno gigante adormecido que de golpe em golpe volta à estaca zero a todo avanço social, político e tecnológico conquistado! Base de Alcântara, explodida pelos Yankees (com provável participação da França); esfacelamento das conquistas econômicas e sociais de 14 anos em 1 ano com o golpe da Dilma e ascensão ao poder de Temer e eleição de Bolsonaro que o digam!
Nossa! De onde surgiu esse pássaro fulgurante??? Como é possível tanta clareza e lucidez despontando no mar de mediocridade que a gente tem que suportar ao ler MSM e/ou mídia “alternativa” brasileiras? Queremos mais Quantum Bird, e Lady Bharani de quebra. Assim fico até um pouquinho mais otimista. Obrigada a vcs.
Oi Hakka, boa noite! Tudo bem?!
Poxa, que alegria e satisfação ler seu comentário! Energia boa reconecta e reenergiza a gente!
E, sim, de quebra ainda nos deixa um pouco mais otimistas! E com o sist imune reforçado, rs! 😉
Muito obrigada!
Lady, senti necessidade de explicar o porquê do meu otimismo, ao comentar um texto que pinta um quadro tão sombrio. Primeiro, me referia a um comentário seu… De fato nossa esperança vem da ascensão inevitável do sul global que mais dia menos dia vai conseguir dar cabo do jugo imperialista. Por outro lado, é um alívio descobrir que ainda há cabeças pensantes nesse país!!! As vezes desanimo, me sinto cercada por zumbis… Capazes, como vc bem observou, de ler esse artigo e sugerir que é coisa do Bozo!!!??? Como pode??? Um abraço, e é isso aí: viva o nosso sistema imunitário.