Quantum Bird – 22 de agosto de 2022
Antes de tudo, expressamos nossas condolências à família de Daria Dugina, assassinada brutalmente, e talvez por engano, nos arredores de Moscou, no último sábado à noite. A investigação está em curso, e tudo que podemos fazer é confiar que a FSB russa e as outras autoridades competentes consigam elucidar mais este crime, expondo os culpados e suas motivações, e que a justiça seja feita.
Alguns eventos parecem atravessar os momentos históricos como raios-X, revelando as entranhas culturais, morais e éticas das pessoas e instituições de certas sociedades. O assassinato de Daria Dugina pode muito bem ser um desses eventos, pelo menos para a “mídia ocidental” e seus “experts” em (geo)politica.
O fato que Daria era filha de Alexander Dugin, notório intelectual russo, foi suficiente para ativar as fantasias molhadas e promover um frenesi na mídia ocidental — corporativa e alternativa, à direita e à esquerda — com “profissionais” agora em plena competição para ver quem distorce, exagera e inventa mais sobre papel — e a relevância — de A. Dugin na política doméstica russa. Ao mesmo tempo, estes “profissionais” ignoram — alguns até comemoram, promovendo debates com nazistas declarados — o trágico destino da garota, de apenas 30 anos.
Não vou postar aqui links para este lixo humano. Quem absolutamente quiser conferir as atividades grotescas dessa malta infecta, basta ver os jornais locais. O artigo de Gevorg Mirzayan, em Vzglyad coleciona os casos mais extremos.
Observem bem, caros amigos, trata-se um ótimo momento para aferir a integridade e honestidade intelectual dos jornalistas “profissionais” e veículos de mídia ocidentais.
Atualização:
A FSB parece ter elucidado o crime de Daria Dugina. Os criminosos fugiram e estão aparentemente hospedados na Estônia. Mais detalhes aqui: https://tass.com/society/1496687
Eu sou Darya Dugina