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Estatísticas Económicas dos EUA: “Números pouco fiáveis”

Por Larry Romanoff, 10 de Novembro de 2019

Traduzido em exclusivo para PRAVDA PT

O governo dos EUA e os meios de comunicação ocidentais gostam de acusar a China de elaborar números não fiáveis, mas é largamente reconhecido que não existem estatísticas económicas nacionais no mundo tão deliberadamente não fiáveis e enganadoras como as dos EUA. No entanto, uma outra característica da Grande Transformação foi a capacidade inovadora do governo dos EUA de elaborar estatísticas que elevaram a desinformação económica a uma forma de arte.

  • O desemprego é superior ao dobro do valor oficialmente declarado,
  • A inflação é mais elevada do que o triplo declarado, e
  • O PIB é inferior a dois terços dos números publicados.
  • O mesmo aplica-se às estatísticas sobre salários, habitação e muito mais.

Muitos investigadores publicaram estudos que demonstram, que as estatísticas económicas oficiais dos EUA, em quase todas as áreas, são muito distorcidas a fim de pintar um quadro positivo completamente diferente da realidade.

Como observou um comentador:

“Os números de postos de trabalho são fraudulentos, a taxa de desemprego é enganadora, as medidas de inflação estão subavaliadas e a taxa de crescimento do PIB é sobreavaliada. Os americanos vivem numa matriz de mentiras”.

Com os meios de comunicação social, que controlam a narrativa, em consonância, poucos americanos têm qualquer ideia do verdadeiro estado da sua economia ou das consequências pessoais destas manipulações estatísticas.

PIB

Não é preciso ser economista para apreciar as dificuldades na comparação das taxas nacionais do PIB, nem as oportunidades de engano na sua compilação.

Como exemplo, se os nossos dois países e as nossas economias são idênticas, mas o seu tem uma taxa de divórcio mais elevada, as taxas legais e outros custos do processo de divórcio serão adicionados à produção económica do seu país e o seu país terá um PIB mais elevado. O que não significa que as pessoas sejam mais ricas, nem que o seu país seja um lugar melhor para se viver. Da mesma forma, se o seu país for tão raivosamente litigioso como os EUA, todos os biliões de custas judiciais dos processos jurídicos serão adicionados ao PIB. Mas, mais uma vez, não significa que a população seja mais rica. De facto, à excepção dos advogados, todos são mais pobres e quase de certeza, não é um lugar melhor para se viver.

China